Nunca imaginei que pudesse fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Assim que Demi disse as palavras mágicas, "o bebé vai nascer", vesti a primeira coisa que estava à mão, calcei-me, peguei a mala do bebé e no minuto seguinte já tinha protegido Demi com um roupão meu e a levado para dentro do carro.
O caminho para o hospital era de quase dez minutos de carro e a minha sorte era que não havia trânsito às duas da madrugada.
Demi: Joe, me ajuda, está doendo muito! - Terminei de colocar o cinto nela e segurei seu rosto já completamente vermelho e suado em minhas mãos.
Joe: Meu amor respira fundo e tenta controlar a respiração, prometo que chegaremos lá o mais rapidamente possível. Toma, segura meu celular e tenta ligar pro doutor Cárter. Eu mesmo falo com ele enquanto conduzo.
Demi: Mas você vai...
Joe: Bluetooth Demetria. Agora tenta não entrar em pânico. Tudo vai ficar bem. Prometo. - Dei-lhe um beijo na testa e logo fechei a porta do carro enquanto acionava o portão da garagem. Corri pro lado do motorista e logo parti com o carro.
Demi: Está chamando Joe. - Disse antes de gritar pela segunda vez.
Dr. Cárter: Alô, Joseph?
Joe: Boa noite Cárter. Está no hospital?
Dr. Cárter: Sim, hoje é meu turno. Espera, essa é Demetria gemendo?
Demi: Joseph, por tudo o que é mais sagrado, tira esse bebé de mim!
Joe: Doutor, Demi entrou em trabalho de parto. Eu já estou a metade do caminho, mas chego aí rapidamente.
Dr. Cárter: Ainda bem que ligou Joseph. Já vou arranjar uma sala e uma maca para quando chegarem. Sabe há quanto tempo o saco das águas rebentou?
Joe: Não sei exatamente. Acordei com Demi gritando por mim e a cama já estava toda úmida. Talvez à uns dez minutos mais ou menos.
Dr. Cárter: De quanto em quanto tempo é que as contrações estão vindo?
Demi: AH MERDA! JOSEPH! - Olhei assustado pra Demi que agora chorava e senti meu coração apertar de agonia.
Joe: Fez uns três minutos desde que ela teve uma, e agora acabou de ter outra.
Dr. Cárter: É, eu reparei. - Disse rindo. Minha mulher estava berrando de agonia e ele ria? - Demi está me ouvindo?
Demi: Sim. - Gemeu em meio ao choro.
Dr. Cárter: Tente fazer a contagem entre as contrações e respire fundo repetidas vezes. É importante que consiga manter a respiração controlada para sentir menos dor.
Demi: Tente ter um filho saindo de suas entranhas e depois a gente discute o assunto! - Disse fazendo-me rir, mesmo o assunto sendo sério.
Dr. Cárter: Vamos fazer esse garoto sair hoje Demi, relaxa o máximo que puder.
Demi: Diga pro meu filho relaxar e vai ficar tudo bem! JOSEPH CHEGA LOGO COM ISSO! - Ótimo, outra contração. Estacionei o carro na primeira vaga que encontrei e logo fui até Demi.
Joe: Cárter, chegámos.
30 MINUTOS DEPOIS
Dr. Cárter: Demi, eu vou contar até três e você vai fazer toda a força que você conseguir, ta bom? - Perguntou entre as pernas dela. Demi assentiu rapidamente e olhou pra mim completamente assustada.
Estávamos na sala de parto fazia trinta minutos e só agora Demi ficou totalmente pronta para ter nosso filho. Ela já segurava minha mão com toda a força que podia e eu já me sentia desesperado. Sabia que aquilo devia ser normal, mas eu só queria que aquela agonia passasse logo e fossemos todos pra casa. Demi estava claramente com medo e eu não sabia como acalmá-la. Eu não queria que ela sentisse dor, não queria que ela chorasse e nem gritasse. Como pai da criança, eu tinha todo o direito de assistir ao parto, mas tive que deixar Demi por uns minutos para vestir as roupas de hospital. Quando finalmente me deixaram entrar na sala, logo vi a expressão de alívio no rosto de Demi. Praticamente corri para o seu lado esquerdo e segurei sua mão com força, para que ela lembrasse que eu estaria ali o tempo todo.
Joe: Demi, olha pra mim. - Chamei sua atenção a aproximei meu rosto do dela. Encostei nossas testas e acariciei sua bochecha. Sussurrei para que só ela escutasse. - Eu estou aqui com você pequena. Você nunca vai estar sozinha. Eu vou estar aqui o tempo todo do seu lado e nada de ruim vai acontecer. Dê vida ao nosso filho e tudo vai ficar bem.
Demi: Eu tenho medo de... de não conseguir. Dói muito Joe, muito mesmo.
Joe: Eu sei que você tem medo, mas eu estou aqui do seu lado. Não vou deixar que nada de ruim aconteça meu anjo. Eu te amo e sei que você consegue fazer isso.
Demi assentiu e eu beijei sua testa carinhosamente. Aquele seria um dos momentos mais importantes das nossas vidas e eu queria guardar cada detalhe.
Dr: Cárter: Um, dois, três! - Demi deu um impulso para a frente, cerrou os dentes, apertou a minha mão e gritou, fazendo a maior força possível. Em seguida caiu na cama e olhou pra mim respirando com dificuldade. - Não desceu nem o pouco. Eric, me ajude.
Quando olhei para a minha frente, vi um enfermeiro se aproximando da maca onde estava Demi. Não podia ser uma enfermeira não? O tal Eric foi para trás de Demi e rodeou-a com os braços para que as mãos ficassem à altura da barriga. Vi-o pousar uma mão sobre a outra e vi-o deixá-las em cima da barriga, no sentido de cima pra baixo. Com certeza ele ia ajudar a empurrar o bebé pra fora. Aquilo era uma técnica que eles usavam para ajudar o bebé a sair. E eu sabia disso porque pesquisei, queria estar preparado para quando chegasse a hora, agora vejo que você nunca está pronto para ser pai até que realmente aconteça.
Demi: AHHHHH! TIRA ELE! – Gritou apertando mais minha mão ao mesmo tempo que segurava o braço do enfermeiro e ferrava as unhas nele. O enfermeiro olhou-me assustado por um momento e logo sorriu.
Eric: Calma senhorita, seu filho já vai sair. - Disse tentando tranquilizar Demetria. Não estava funcionando.
Dr. Cárter: Demi, de novo. Um, dois, três! – Demi repetiu o gesto de há pouco e desta vez Eric pressionou sua barriga pra baixo, com a palma da mão. Acariciei os cabelos dela que já pingavam de suor e grudavam no rosto e sorri olhando-a. Não sabia quantas vezes mais ela teria que fazer força, mas podia ver que ela já não aguentava muito mais, estava cansada e com dor. – Demi, não relaxa, não pode relaxar agora. Eu já estou vendo a cabeça dele, se parar agora seu filho pode morrer sufocado, tem que fazer força de novo, vamos lá Demi, mais uma vez.
Quando o médico disse que meu filho podia morrer sufocado entrei em pânico. Olhei-o e ele olhou de volta, um olhar mais sério do que eu pensei. Nada podia dar errado, nada podia dar errado. Eu sentia o suor saindo por todos os poros do meu corpo e já me sentia com medo do que podia acontecer se Demi perdesse as forças e desmaiasse. Vi a luz da sala refletir contra o pulso esquerdo de Demi e olhei para onde nossas mãos estavam entrelaçadas. Ela estava usando a pulseira que eu lhe dei, aquilo poderia nos ajudar. Aproximei meu rosto do dela e fi-la abrir os olhos para me ver.
Joe: Demi, mais uma vez. Só mais uma vez e nosso filho nasce. Não deixe que ele morra. Você é o meu anjo, mas eu já sou grande e não preciso mais de anjo. Nosso filho precisa. Eu estou aqui com você, vamos. – Supliquei. Vi-a sorrir brevemente e assentir em seguida e desta vez fui eu que apertei mais a mão de Demi e não o contrário. Sentia meus olhos lacrimejarem e uma ansiedade louca correndo por minhas veias.
Cárter fez a contagem e mais uma vez Demi elevou o tronco, gritando e fazendo toda a força que podia, chegando a ficar com o rosto vermelho. Eric trabalhou em conjunto com Demi e Cárter e desta vez, vi suas mãos deslizarem mais facilmente para baixo. Demi caiu na maca, suada, cansada e com a respiração ofegante. Já nem sequer tinha força para segurar minha mão, estava completamente esgotada e eu sabia que ela não aguentaria fazer mais força. Olhei Cárter e vi-o sorrindo. Uma enfermeira veio até ele com um pequeno cobertor e foi nessa altura que um choro de bebé inundou a sala, fazendo com que meu coração acelerasse. Cárter elevou meu filho enquanto uma outra enfermeira cortava o cordão umbilical e cuidava de Demi em seguida. Logo vi meu filho sendo enrolado no cobertor e ser trazido até mim. Olhei para Demi e vi que ela tinha lágrimas nos olhos, assim como eu. Olhei para aquela pequena criatura nos braços da enfermeira e logo a vi sorrindo.
Dr. Cárter: Pode pegá-lo Joe, mas tem que ser rápido, têm que levá-lo.
Estendi meus braços à enfermeira que me passou meu filho cuidadosamente e logo o juntei contra o peito desajeitadamente. Olhei bem aquele rostinho ainda enrugado e manchado de sangue e sorri bobo. Era a coisa mais linda que existia e eu tinha que mostrá-lo a Demi. Virei-me pra ela e vi-a sorrir ao me ver com nosso filho nos braços. Estiquei-o na direção dela que logo levantou a cabeça e os braços para o receber e coloquei-o sobre seu colo.
Demi: Oi coisa linda da mamãe. – Sussurrou cansada, acariciando a mão pequenina que se abriu levemente.
Eric: Parabéns. – Disse sorrindo. Tanto eu como Demi sorrimos em agradecimento e ele logo se dirigiu para outra sala onde se lavavam e mudavam de roupa.
Dr. Cárter: Demi, a enfermeira tem que levar o seu filho para tomar banho, vestir, pesar, tudo isso. Vão cuidar de você e logo vai ter seu filho nos braços de novo para amamentá-lo. - Demi concordou e estendeu nosso filho para a enfermeira pegar.
Demi: Joe, não perde ele de vista. – Pediu.
Joe: E você? – Perguntei acariciando seu rosto.
Demi: Vou ficar bem. - Sorriu. - Agora vai.
Joe: Eu te amo. – Disse beijando-a nos lábios antes de seguir atrás do meu filho. Meu garotão.
45 MINUTOS DEPOIS
Depois de acompanhar todo o procedimento pós-parto do meu filho, disseram-me que Demi já estava livre para visitas mas que teria que descansar depois de amamentar nosso bebé. Só eu poderia ficar no quarto com ela e com o bebé. Meu filho passaria a primeira noite ao lado de Demi para que ela o amamentasse enquanto não podia sair da cama, e depois ele voltaria para o berçário quando Demi pudesse andar. Tudo isso fez-me lembrar que eu ainda não sabia o nome do meu próprio filho. Se me perguntassem qual era o nome dele, eu não saberia responder. Eu precisava da Demi, agora!
10 MINUTOS DEPOIS
Joe: Como você está? - Perguntei me sentando na beira da cama.
Demi: Esgotada, dorida, ansiosa e feliz. - Respondeu sorrindo. Senti-a entrelaçar nossas mãos e logo beijei a sua. - Cadê ele? - Antes que pudesse responder à sua pergunta, Cárter bateu à porta e entrou com meu filho nos braços, ao lado dele vinha uma enfermeira com um berço para colocar ao lado da cama.
Dr. Cárter: Instinto de proteção apurado hein? - Disse rindo enquanto entregava meu filho a Demi que o acolheu sorridente. - Como se sente nova mamãe?
Demi: Cansada.
Dr. Cárter: Alguma dor que não deveria ter? - Perguntou escrevendo numa prancheta. Demi negou e ele sorriu. - Você vai recuperar rapidamente. Vou deixar você ficar aqui duas noites e três dias a contar apartir de amanhã, se ao fim desse tempo você estiver bem, darei alta. A você e a essa coisa linda que tem nos braços.
Demi: Tanto tempo? - Perguntou surpresa.
Dr. Cárter: Se quiser sair daqui andando e não de cadeira de rodas, sim, terá que ser esse tempo todo. E mais descanso em casa. Você deu à luz e isso exigiu muita força de você, agora tem que descansar o máximo que puder para se recuperar.
Demi: Tudo bem. - Aceitou enquanto olhava para meu filho que aparentava estar dormindo. - Ainda não vi a cor dos olhinhos dele.
Dr. Cárter: Vai ficar surpresa. - Disse rindo. Demi olhou-o logo em seguida com os olhos brilhando. - Não vou falar não. Terá que esperar para ver. Joseph, precisa que eu avise alguém?
Joe: Não é preciso, obrigado, eu mesmo já avisei.- Agradeci sorrindo. No tempo em que esperava liberarem Demi, tinha ligado para Nicholas, Melanie, Pierre e meus avós, todos ficaram de nos visitar no dia seguinte.
Dr. Cárter: Tudo bem então. Visitas só amanhã e de preferência durante pouco tempo. - Avisou. - Cuidem bem desse pequeno. - E com isso saiu do quarto com a enfermeira atrás.
Demi: Ele é tão pequeno. - Comentou acariciando a pequena mão que se fechou em torno do dedo dela. - Tão frágil.
Joe: É parecido com você. Tem até a mesma covinha no queixo. - Falei acariciando a testa do meu pequeno enquanto beijava a testa de Demi.
Demi: Ele deve estar esfomeado. - Disse ajeitando o peito para alimentar nosso filho. Demi começou a chorar de emoção quando ele abocanhou seu seio e começou a sugar com sofreguidão. Estava realmente esfomeado. Nosso filho pousou a mão no peito, onde dava pra sentir as batidas do coração de Demi e abriu os olhos para nós pela primeira vez. Fiquei completamente surpreso com o que vi e desta vez fui eu que me emocionei ao olhá-lo. - Ele tem olhos lindos. - Disse sorrindo e olhando pra mim.
Joe: Tem os olhos da mesma cor que os meus. - Disse ainda sem acreditar. Sempre o imaginei com olhos escuros e brilhantes como um diamante. Como os da mãe.
Demi: Isso mesmo. Lindos olhos cor de mel. - Falou ainda me encarando. Sorri pra ela e aproximei meu rosto para poder beijá-la nos lábios.
Faziam horas que eu não beijava Demi, não deste jeito, com tanta paixão e desejo. Deixei minha lingua escorregar para dentro de sua boca e envolvi sua língua com a minha, fazendo-a gemer de deleite durante o beijo. Ficámos assim por pouco tempo pois logo lembrei que meu filho estava no colo dela e por isso aquele não era o momento certo para matar saudades. Separei o beijo com selinhos molhados e olhei para nosso bebé que nos olhava seriamente. Olhei para Demi e ela olhou pra mim, também esperando uma reação do pequeno. Quando ele sorriu pra gente, comecei a rir e Demi me repreendeu. Ou meu filho gostava de ver o pai e a mãe juntos e felizes ou ele já tinha safadisse no sangue.
Demi: Não liga não filho, seu pai é doidão mesmo. - Disse depois que ele voltou a se alimentar.
Joe: Eu acho que ele vai nos dar bastante trabalho na adolescência. - Comentei já imaginando uma miniatura minha no colégio.
Demi: Se eu lidei com um, também posso lidar com dois. - Falou sorrindo e me fazendo beijá-la mais uma vez.
2 HORAS DEPOIS
Joe: Demi, ele já está dormindo no berço e está bem. Dorme também. Você precisa descansar, já passa das cinco horas da madrugada e você está aí sem dormir. - Pedi cobrindo-a com o lençol.
Demi: Deita aqui do meu lado? - Pediu sorrindo. Retribui o sorriso e deitei-me ao lado dela na cama. Demi virou-se de frente pra mim e deitou a cabeça em meu peito enquanto eu a abraçava e fazia cafuné em seus cabelos pretos. Ficámos vários minutos em silêncio e eu fiquei lembrando de cada momento das horas atrás. O nascimento do meu filho tinha sido perfeito e aquele era com certeza o dia mais feliz da minha vida até àquele momento.
Joe: Obrigada. - Sussurrei. Demi demorou um pouco a responder e eu imaginei que ela já estivesse dormindo, vi que estava errado, pois ela logo respondeu.
Demi: Pelo quê?
Joe: Por me fazer o homem mais feliz do mundo. Obrigada pelo filho maravilhoso que me deu. - Disse agora levantando seu rosto para puder olhar em seus olhos. - Obrigada por me amar mesmo com todos os meus defeitos e me dar o melhor presente da minha vida.
Demi sorriu e se esticou para me dar um selinho. Em seguida pousou o queixo sobre meu peito e acariciou meu rosto delicadamente. Eu sabia que ela queria falar algo, só não sabia como. Sorri pra ela, motivando-a e isso pareceu funcionar.
Demi: O nome do nosso filho vai ser Joe. Não Joseph, mas sim Joe. - Fiquei surpreso com a novidade e encarei-a ainda um pouco confuso. No meio de tanto nome no mundo, porquê logo o meu apelido? - Eu sei que nós nunca falámos muito sobre isso, mas eu sei que você ama o seu pai e que apesar de tudo o que viveu até hoje, continua se orgulhando do homem que ele foi. Sei que você se espelhava nele para qualquer coisa e sei que você quer ser feliz e ter o que ele já teve um dia. Sei que você quer manter a sua memória viva para que todos saibam o homem maravilhoso que ele foi. - Fez uma pausa e finalmente olhou-me nos olhos. - Eu quero que meu filho, nosso filho, cresça se orgulhando do pai que tem. Quero que ele se espelhe no homem maravilhoso que você é e quero ouvi-lo dizer um dia que quando crescer quer ser como o pai. - Fez outra pausa e limpou uma lágrima que eu não notei que tinha derramado. - Eu amo e me orgulho da pessoa que você se tornou depois de me conhecer, amo o quanto você cresceu em tão pouco tempo e amo o homem que você é pra mim todos os dias. Eu desejo que nosso filho seja como você para poder ter uma garota que o ame tanto como eu te amo. - Disse olhando a pulseira que fazia parte da nossa história. - Quero puder lhe dar esta pulseira e quero ouvir você lhe explicar o significado da importância dela. Por isso gostava que ele tivesse o apelido do pai. Tenho a certeza que ele vai ser tão grande e tão feliz como você. Eu sei que muita gente dá o nome do pai aos filhos, mas eu não estou fazendo isso por ser banal, estou fazendo porque quero mostrar a você o quanto me orgulho e o quanto estou feliz por ter você do meu lado. - Finalizou olhando meus lábios. Quando olhou nos meus olhos de novo viu que eu já sorria no meio das lágrimas.
Joe: Eu te amo anjo. Nosso anjo. - Disse beijando o pendente da pulseira em seu pulso. - Não podia ter escolhido nome melhor. Obrigada por me fazer o homem mais feliz do mundo todos os dias. Obrigada por me amar. - Sussurrei contra seus lábios quentes. Demi sorriu e contornou meus lábios com o polegar.
Demi: Eu sou completamente apaixonada por você playboy.
Ri do que ela me chamou e puxei-a para um beijo urgente. Levei minha mão até sua nuca para que seus lábios não descolassem dos meus, deixei minha língua escorregar para sua boca e explorei-a com desejo. Demi apertou suas mãos contra meu peito e gemeu baixinho entre o beijo. Ela estava completamente envolvida e só despertou quando minha outra mão deslizou por suas costas e apertou seu bum-bum firmemente. Era duro e gostoso de apertar e Demi parecia gostar, mesmo ainda estando dorida em toda aquela zona. Acariciei suavemente seu traseiro e Demi separou o beijo com selinhos e mordeu meu lábio inferior. Espalhei pequenos beijos por seu rosto e aproximei minha boca de seu ouvido.
Joe: Eu te amo, eu te desejo e quero que se recupere logo pra puder ser minha de novo, por inteira. Eu estou louco para te deixar nua e manhosa nos meus braços depois de ter feito amor durante toda a noite.
Demi: Joseph... - Suspirou escondendo o rosto na curva do meu pescoço.
Joe: Eu sei que você também quer me sentir dentro de você, fazendo amor como a primeira vez. - Disse mordendo seu lóbulo e acariciando seu braço nu..
Demi: Sim, eu quero, tenho saudades, mas ainda não posso. - Admitiu me fazendo sorrir.
Joe: Eu sei que não e eu vou esperar. Eu sempre vou esperar se no final tiver você. - Disse lhe dando um selinho demorado. - Descansa meu anjo. Você tem dois homens pra tomar conta de você agora.
7 DIAS DEPOIS
Joe: Ele dormiu. - Disse entrando no quarto. Demi estava sentada sobre a cama de lingerie preta e roupão. Tentação.
Demi: Daqui a pouco vai acordar de novo. - Disse rindo e vindo até mim. Tirei a camisa e desapertei o cinto da calça. Queria um banho, e queria um banho com ela.
Joe: Espero que não. - Comentei abraçando-a e lhe dando um selinho. - Toma banho comigo? - Demi sorriu e mordeu meu lábio inferior. Pegou minha mão e arrastou-me para o banheiro do quarto onde tirámos o resto das roupas e tomámos banho abraçadinhos.
2 DIAS DEPOIS
Demi: Tenham cuidado com o sol na pele dele, e a comida na hora certa, e...
Joseph: Eles já entenderam Demetria. - Interrompi antes que explodisse. Era um bebé, não um copo de cristal. Nicholas e Selena cuidariam bem dele. - Podem ir. - Fui até ao carrinho de bebé e peguei meu filhote no colo, beijando e mordiscando sua bochecha, o que o fez soltar uma gargalhada alta. - Se comporta com seu padrinho hein garotão! Papai te ama. - Voltei a colocar Joe, que estava completamente feliz por saber que ia passear com o padrinho, no carrinho e despedi-me de Nick e Selena. Em seguida subi as escadas sem nem olhar na cara de Demi, sabia que ela estava chateada com minha atitude, mas eu tinha razão e era pai também.
Demi: Posso saber o que foi aquilo? - Perguntou encostada no batente da porta do nosso quarto. Tirei a camisa formal de trabalho na intenção de vestir uma regata, mas não adiaria aquela conversa.
Joseph: Era eu sendo pai.
Demi: Não entendo. Eu só estava dizendo pra eles...
Joseph: Eu sei o que estava dizendo, por isso que interrompi.
Demi: Porque está sendo tão arrogante comigo Joseph? - Perguntou com os olhos se enchendo de lágrimas.
Joseph: Demetria, você está sufocando o nosso filho! - Disse de uma vez. - Você está sempre sendo super protetora e quase não o deixa ir no colo de ninguém. Além de ser uma mãe demasiado protetora, também é ciumenta. Até comigo que sou o pai você é assim, imagina com os outros. - Falei exasperado.
Demi: Eu estou cuidando dele. É o que uma mãe faz Joseph! - Disse já gritando. - Nicholas podia não saber...
Joseph: Chega Demetria! - Gritei também. Eu sabia que ela estava tentando ser a mãe que Joe precisava, mas ela estava demasiado em cima dele. Quase não dava espaço para ele crescer por causa do cuidado, da proteção ou do ciúme. - Foi você que escolheu Nicholas para padrinho do nosso filho e se o escolheu foi por algum motivo! Nicholas ama crianças e por muito idiota que ele seja, quando se trata de outra vida ele é a pessoa mais responsável que eu conheço. - Desabafei. - Caso não saiba, quando Nick começou a trabalhar comigo lá na empresa, todos os dias eu via um livro diferente sobre bebés em cima da mesa dele. Quando lhe perguntei se ele se estava preparando para quando Selena ficasse grávida, ele respondeu que queria aprender o máximo possível para ajudar a educar o afilhado.
Demi: Você não entende que eu só quero cuidar dele? Eu sou a mãe! - Gritou mesmo eu já estando calmo. - Eu não quero que nada de ruim lhe aconteça, ele é meu...
Joseph: Demetria, cala a boca! - Ordenei exasperado.
Demi olhou-me com raiva e eu andei rapidamente até ela, puxando-a para um beijo urgente. Fechei a porta do quarto enquanto puxava Demi para dentro dele e arrastei-a para a cama, mesmo ela se debatendo para que eu a soltasse.
Deitei-a e ajoelhei-me na cama, por cima dela, tentando impedir que ela se movesse. Demi debatia-se insistentemente e desviou sua boca da minha. Segurei suas duas mãos por cima da cabeça dela com uma mão só, e com a mão livre segurei seu rosto para fazê-la me olhar. Estávamos os dois ofegantes e Demi ainda tinha raiva de mim. Eu ao contrário dela, estava excitado.
Demi: Você é muito idiota. Me larga!
Joseph: Eu te amo! - Exclamei sorrindo.
Demi: Eu tenho raiva de você, principalmente porque tem razão em cada palavra que disse. Já disse para me largar! - Disse ainda com raiva.
Joseph: Casa comigo? - Vi seus olhos brilharem e vi um sinal de sorriso por aparecer, mas ela logo ficou com raiva de novo e mordeu meu queixo com força para que eu a soltasse. Não funcionou.
Demi: Caso. Mas você ainda é idiota e eu ainda tenho raiva de você. Me larga de uma vez!
Joseph: Largo você se fizer amor comigo neste momento. - Disse encostando minha testa com a dela enquanto as respirações ofegantes se misturavam. Se ela assim quisesse, seria a primeira vez que faríamos amor depois que nosso filho nasceu. Seria único.
Demi: Nossas discussões sempre levam a uma cama. - Disse agora sorrindo e deixando de se debater. - Eu te amo, eu quero casar com você e quero sim fazer amor. - Disse puxando-me para ela.
Relaxei meu corpo sobre o dela e rapidamente envolvi seus lábios com os meus num beijo apaixonado. Deixei que minhas mãos passeassem por seu corpo e em instantes já estávamos completamente nus. Seus seios roçavam em minha pele e isso causava ondas de calor em meu corpo. Quando os acariciei, Demi arqueou na cama tamanho era o prazer que sentia e eu mal podia esperar para estar dentro dela de novo. Beijei-a mais uma vez e olhei em seus olhos enquanto afastava um pouco mais suas pernas e me posicionava sobre ela. Sorri e vi-a morder o lábio quando comecei a invadi-la lentamente, com cuidado. Deixei-me ficar quieto depois de penetrá-la por completo e beijei-a nos lábios mais uma vez. Fiquei com um pouco de receio que Demi pudesse sentir dor em ser penetrada por ter dado à luz à pouco mais de uma semana, mas ela estava bem. Aceitava bem meu membro e isso fez-me relaxar enquanto começava a movimentar-me lentamente dentro dela. Demi gemeu contra os meus lábios quando fui um pouco mais fundo e logo estamos os dois envolvidos e perdidos no corpo um do outro, nos amando intensamente como sempre era. Beijei-a com todo o amor que senti-a por ela e pude senti-la retribuir de igual forma cada vez que eu tocava seu corpo.
Quando ambos atingimos o clímax, Demi gritou de prazer, talvez como nunca tinha gritado antes, e logo me abraçou fazendo com que eu caísse sobre seu corpo completamente ofegante e suado. Senti as batidas rápidas de seu coração e acariciei seu rosto enquanto saía lentamente de dentro dela, fazendo-a soltar um gemido baixo. Afastei-me um pouco dela para poder chegar até à minha mesa de cabeceira, e ela logo tentou me puxar para cima dela de novo.
Joseph: Espera só um pouquinho. - Pedi enquanto abria a primeira gaveta e tirava de lá o anel de noivado.
Demi: Vem. - Chamou manhosa. Deitei-me em cima dela de novo e puxei sua mão esquerda para perto do meu rosto. Beijei seu dedo anelar e mostrei o anel de diamantes negros e brancos. Esperei uma reação dela e tudo o que vi foi um enorme sorriso em seu rosto, junto com as lágrimas de felicidade.
Joseph: Demorei três semanas escolhendo um anel de noivado perfeito pra você, mas quando vi esse anel de diamantes negros, eles me lembraram dos seus olhos. No mesmo instante eu sabia que esse anel tinha que ser seu. Eu passei meses tentando arranjar o momento perfeito para te pedir em casamento, mas só agora eu percebi que bastava nós dois estarmos juntos para esse momento aparecer. Eu queria que você tivesse certeza disso, queria que não se arrependesse de nada, então esperei e guardei o anel para que pudesse fazer o pedido quando nós dois estivéssemos prontos para esse passo. - Deslizei o anel de noivado por seu dedo delicado e beijei em seguida. - Aceita ser minha mulher? Minha esposa? Minha? - Perguntei sorrindo de canto. Eu só queria ouvi-la dizer sim.
Demi: Sim. - Disse rindo e assentindo freneticamente. - Sim!
Sorri e logo a agarrei e beijei. Demi rolou-nos na cama e logo recomeçamos o que estávamos fazendo anteriormente, desta com um leve gosto a noivado. Ela era minha de corpo e alma assim como eu era dela, mas em breve seria no papel também e eu não podia pedir mais nada neste mundo.
16 ANOS DEPOIS
Muita coisa muda em dezasseis anos. E com muita coisa, eu quero dizer toda a sua vida. Eu e Demi finalmente casámos, Nicholas ganhou vergonha na cara e pediu Selena em casamento, agora estão esperando o segundo filho, Nathan. Melanie e Steve também casaram, mas esses não querem ter filhos tão depressa. Dizem que primeiro têm que mimar muito o meu filho e os de Nicholas antes de se meterem na aventura que é ser pai e mãe. Isso sim, é uma aventura. Ter coragem de levantar às quatro da madrugada para que seu filho de alimente não é coisa fácil, e eu sei bem o que passei com Joe na altura em que ele era bebé. Graças a Deus ele cresceu e me deixou ter uma noite completamente sossegada. Bem, não totalmente sossegada porque eu e Demi sempre, err... vocês entendem.
Demi, ela está mais linda a cada dia que passa. Está a mulher perfeita que todo o homem deseja. A gente se ama cada vez mais e eu sempre fico feliz em dizer que não me arrependo das coisas que fiz no passado. Nós tínhamos nossa casa e nosso filho e tudo era bom. É claro que nada era perfeito porque sempre havia uma discussão no meio aqui e ali, mas era isso que nos fazia mais fortes como um casal.
Demi: Como ele cresceu. - Disse quando a abracei por trás. Demi observava a nossa melhor foto de casamento. Nela estava eu, Demi e Joe no colo dela. Ele ria que nem um bobo de alguma palhaçada que Nicholas tinha feito e eu olhava Demi que sorria para a foto.
Joseph: Como nós crescemos. - Beijei seu pescoço e abracei-a mais forte.
Demi: Obrigada por me fazer feliz. - Disse se virando pra mim e me beijando em seguida. Esqueci de tudo o que havia em volta e envolvi-a nos braços em um beijo apaixonado.
Joe: Sério? No meio da sala? - Disse nos assustando e nos fazendo separar no mesmo instante. Demi ficou se recompondo e eu prendendo o riso. - Se pegarem no corredor ou na cozinha é uma coisa, eu nem passo muito por lá não, mas na sala? Tio Nicholas bem que falou que...
Joseph: Esquece o que o seu padrinho desnaturado disse. - Interrompi já sabendo que o idiota do Nick não tinha dito coisa boa. - Ele só fala me...
Demi: Olha a boca Joseph! - Repreendeu dando um tapa no meu braço.
Joe: Eu queria falar uma coisa aqui! - Avisou largando a mochila em cima do sofá se atirando no mesmo.
Demi: Pode falar meu filho. - Disse agora rindo e acariciando no mesmo lugar onde tinha dado o tapa.
Joe: Me dei mal na prova de matemática. - Disse espreitando por cima do sofá. Olhei pra ele e ergui a sobrancelha desconfiado.
Joseph: Se deu mal numa prova no qual passou quase mais de uma semana estudando?
Joe: É. - Respondeu simplesmente.
Demi: Mas você estava pronto pra ela. O que aconteceu? - Perguntou se sentando do lado dele.
Joe: Bloqueei no meio da prova e esqueci as fórmulas, logo, me ferrei. Falei com o professor e ele me deixou repetir a prova segunda-feira.
Joseph: Teve sorte. Vai estudar na biblioteca da escola no sábado?
Joe: Não vou não. Uma colega vai me ajudar na sexta depois da escola. Tudo bem pra vocês se ela vier cá em casa? - Perguntou sorrindo. Eu conhecia meu filho. Ele era parecido comigo quando tinha garota no meio. Ali tinha coisa. Oh se tinha!
Joseph: Por mim tudo bem. - Fingi não ver problema algum. Falaria com ele mais tarde, de pai para filho.
Joe: E pra você mãe?
Demi: Não vejo problema algum. Mas eu vou ter que sair com Selena nessa tarde. Se quiserem comer alguma coisa terá que se ajeitar sozinho.
Joe: Tudo bem. - Falou sorrindo enquanto beijava a bochecha de Demi em agradecimento. - A gente vai usar a biblioteca. - Pulou do sofá e correu escadas acima.
2 DIAS DEPOIS
Demi: Joe, pra mesa! - Gritou Demi da cozinha.
Joseph/Joe: Estou indo! - Esse é o inconveniente de ter dois Joe em casa. Quando se queria um, apareciam sempre dois. Sorte da minha pequena que sempre se aproveitava dos dois quando era preciso ajuda.
Demi: Então, sua colega sempre vem com você cá pra casa amanhã? - Perguntou Demi depois de nos servir um pedaço da fantástica lasanha que só ela sabe fazer.
Joe: Não vem não. - Falou dando de ombros. - Surgiu um imprevisto aí. - Disse simplesmente. Encarei Joe que remexia a comida no prato e em seguida olhei para Demi que tal como eu percebeu que ele estava muito quieto.
Demi: Tem algo errado filho? - Perguntou. Esperei que ele respondesse, mas ele apenas negou.
Joseph: Posso conversar com você depois do jantar? - Perguntei. Eu conhecia meu filho e com certeza tinha coisa ali no meio. Ele era demasiado parecido comigo quando havia algo errado.
Joe: Sim pai. - Disse finalmente começando a comer.
2 HORAS DEPOIS
Depois de ajudar Demi com a loiça do jantar, subi as escadas em direção ao quarto do meu filho. À dois dias atrás ele estava todo eufórico e hoje estava o contrário disso. Eu sabia que algo tinha acontecido, e tinha haver com essa colega dele. Quando cheguei perto da porta do quarto, elevei a mão para bater antes de entrar, foi quando o ouvi atirar a bola de basquete contra o teto e sua voz no celular. Eu sabia que não devia ouvir a conversa pois estava a invadir a privacidade dele, mas também estava preocupado. Se ele precisasse de ajuda com alguma coisa, talvez eu pudesse ajudar.
Joe: Não Fred, ela não quer nada comigo. Deixou isso bem claro. - Fez uma pausa e logo continuou. - Você deve ser idiota. Cara, ela disse com todas as letras que nunca iria sair com o garoto popular da escola. Que isso sempre acabava mal por ela ser nerd. - Ouvi-o bufar irritado e atirar a bola contra o teto de novo. - Sabe que mais, a culpa de tudo isso é da Jennifer. Ela é insuportável cara. Eu não aguento mais ela com as suas manias de ser a melhor e mais perfeita da escola. Ela nunca vai ser perfeita. - Explodiu com raiva. - Eu só queria que ela desgrudasse do meu pé de uma vez e que deixasse de ameaçar a garota que eu gosto. - Disse agora mais calmo. - A gente se fala mais tarde. Não comenta com os garotos do time. Eles vão fazer a minha vida num inferno.
Esperei um pouco antes de bater à porta e finalmente o fiz. Consegui autorização para entrar e fechei a porta atrás de mim, antes de pegar a bola e me sentar no puf preto, de frente para a cama. Brinquei com a bola em minha mãos e olhei para Joe que me olhava atento. Dava pra ver que ele ainda estava irritado, mas tentava esconder isso na minha frente.
Joseph: Qual é o nome dela? - Perguntei do nada. Ele arregalou os olhos e eu logo cortei antes que ele tentasse desmentir fosse o que fosse. - Eu sei que essa garota não ia só te ajudar com a prova de matemática.
Joe: Pai, eu não quero falar sobre isso. - Falou baixo.
Joseph: Prefere descontar no seu teto do que falar com seu pai que sabe mais que você? - Perguntei divertido. Ele me olhou e revirou os olhos.
Joe: O nome dela é Bianca. - Vi um brilho no olhar dele e sorri orgulhoso. Meu filho estava apaixonado. - Ela é a melhor aluna da minha classe e da escola também.
Joseph: E você se ferrou na prova de matemática de propósito para que ela pudesse te ajudar. - Afirmei ainda brincando com a bola de basquete.
Joe Não! Eu não... eu... como você sabe que eu falhei a prova de propósito? - Perguntou derrotado.
Joseph: Porque eu já tive dezasseis anos também e se estivesse apaixonado, provavelmente faria a mesma coisa que você fez. - Disse depois de lhe passar a bola.
Joe: Eu não estou apaixonado por ela pai. - Negou rapidamente.
Joseph: Tem certeza disso? - Insisti vendo-o bufar.
Joe: É muito complicado pai. Ela nem sequer olha na minha cara. Sempre que eu chego perto dela, ela pensa que eu só me aproximo porque vou zuar com ela por ela ser nerd ou porque fiz uma aposta com os caras do time.
Joseph: Você faz isso? - Perguntei erguendo a sobrancelha.
Joe: Não, mas os garotos fazem. E eles são meus amigos, ela logo pensa que eu sou que nem eles.
Joseph: A mim parece-me que você tem que mostrar pra ela que é diferente.
Joe: Como foi com você e com a mamãe? - Perguntou curioso.
Joseph: Não muito diferente de você. Escuta, se você realmente gosta desta garota, luta por ela e não deixa ninguém tirar ela de você. Se ela gosta de você, bom, se não, você terá que seguir em frente.
Joe: Não é tão fácil na prática. - Disse contrariado.
Joseph: A gente é que ás vezes complica de mais. Seu avô sempre me disse, se você quer alguma coisa, lute por ela. O sabor da conquista é o melhor do mundo. Se você gosta da Bianca, já sabe o que fazer. - Disse me levantando.
Joe: Obrigado pai. - Falou sorrindo.
Joseph: De nada. - Disse me dirigindo à porta do quarto. Antes de sair virei-me pra ele de novo e disse prendendo o riso. - Se você não quiser que sua mãe tenha um ataque, esconda a caixa de camisinhas que você tem aí em cima da mesa de cabeceira. - Ele corou envergonhado enquanto escondia a caixa dentro da primeira gaveta e eu saí de lá rindo. Meu garotão era fera.
DIA SEGUINTE
Joseph: Demi, meu amor, vai demorar? - Perguntei sentado no sofá da sala.
Demi: Olha eu aqui. Prontinha. - Disse acabando de descer as escadas completamente deslumbrante. - Selena e Nick estão nos esperando no cais, para almoçar. Deixei comida pronta para o Joe, mas nem sei se ele vem almoçar em casa hoje. - Dito isso, ouvimos a chave na porta e vozes no hall.
Joseph: Acho que tem sua resposta. Vamos? - Peguei a mão de Demi e levei-a até ao hall onde encontramos nosso filho com uma garota de cabelos ondulados, finos e castanhos. Usava uma calça justa, mas não apertada, uma camisa branca, tênis all star e óculos. Bianca?
Joe: Oi pai, oi mãe. - Disse sorrindo claramente embaraçado. - Essa é Bianca. Ela veio me ajudar com a prova de matemática.
Demi: Tudo bem. Eu e seu pai vamos sair com seu padrinho. Bem vinda Bianca. Lindo nome.
Bianca: Obrigada. - Sorriu tímida, corando em seguida. Vi Joe dar a mão pra ela e ela sorriu ainda mais.
Joseph: Nós já vamos indo. Divirtam-se. - Disse sorrindo. Puxei Demi para perto da porta e logo vi Joe abraçando a menina pela cintura enquanto carregava a mala dela e a arrastava para a cozinha.
Demi: O que foi isto Joseph Jonas? - Perguntou sorrindo quando já estávamos dentro do carro.
Joseph: Nosso filho se apaixonou Demi. - Falei sorrindo pra ela.
Demi: Por uma nerd?
Joseph: Tal pai tal filho. Se eu me apaixonei por uma, porque não ele? - Ri dando de ombros.
Demi: Tem razão. - Disse me beijando. Logo parti com o carro em direção ao caís. - Ah é verdade, quase que ia esquecendo.
Joseph: O quê?
Demi: Eu vi a caixa de camisinhas em cima da mesa de cabeceira do Joe. - Falou sorrindo irônica enquanto eu a olhava assustado, gargalhando em seguida. Coitado do meu filho. - A gente tem a experiência, mas ele está ferrado.
Joseph: Eu tenho a experiência, também estou ferrado né? - Perguntei já imaginando o que dali viria.
Demi: Com certeza! - Fez uma pausa e logo soltou a bomba. - Três meses sem sexo, se aguente!
Noossa, parabénns , essa história me prendeu demais ! Não tenho paciência com livros , por isso leio pela net ! ' Vou passar a visitar mais seu site ! , Adorei , continue assim . Parabéns mesmo ! (:
ResponderExcluirmaaaaaaaaaaaaaaaravilhosa a historia, parabéns!
ResponderExcluirMUITOOOOOOOOOOOO BOMMMMMMM MUITOOO BOM MESMOOOOO e meu nome é Maya
ResponderExcluirAMEI!!!!!!
ResponderExcluirMANO
ResponderExcluirEU TO AQUI
EM 2016
RELENDO A SUA FIC AUEHUEHEAUHAUHEAUAEH TIPO, PELA MILÉSIMA VEZ. EU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ESSA FANFIC FORTEMENTE <3