Troubled Teenager - Parte 17 - Ultimo

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Acariciei seu corpo e mordi o lóbulo de sua orelha e isso fez com que ele sussurrasse meu nome pela primeira vez. Senti uma onde de calor percorrer meu corpo e centrar-se em meu ventre. A sensação fez-me apertar as coxas em torno dos quadris de Joe e isso permitiu que eu sentisse seu membro excitado contra minha intimidade. Gemi baixinho e arqueei na cama enquanto ferrava as unhas em seus ombros largos.

Num ato de coragem, desci minhas mãos até sua boxer e desci-a com um pouco de dificuldade devido à posição. Quando dei conta, minha própria calcinha já estava num canto do quarto e nossos corpos estavam agora completamente nus.
_Quero você._Sussurrei quando Joe beijou meu mamilo rígido  Eu sentia o meu corpo ardendo de desejo por ele e senti que se não o tivesse logo dentro de mim, iria explodir. Eu não conhecia metade das sensações que estava tendo, mas não tinha receio algum. Era bom, principalmente porque era Joseph provocando as mesmas.
Joe esticou seu braço até à primeira gaveta da mesa-de-cabeceira e tirou de dentro uma camisinha. Sorriu pra mim e abriu o pacote com experiência. Fiquei envergonhada de vê-lo colocar a camisinha e por isso beijei seu pescoço e acariciei suas costas. Senti-o ficar imóvel sobre mim, me olhando e logo olhei pra ele também percorrendo o olhar por seu corpo nu. Ele era completamente lindo, mas quando vi seu membro ereto questionei-me se aquilo caberia em mim. Era com certeza um pouco mais comprido que minha mão e isso deixou-me um pouco nervosa. Joe logo entendeu meu dilema e tratou de me fazer relaxar.
_Prometo que vou devagar. Não quero te machucar pequena.
_Eu sei. Confio em você._Vi-o sorrir malicioso e se aproximar do meu ouvido.
_Não é tão grande quanto parece visto daqui de cima._Foi impossível não rir quando ele disse aquilo e imediatamente senti-me relaxar.
Joe beijou-me nos lábios de novo e senti-o posicionar-se em minha entrada um pouco desajeitadamente. Relaxei o máximo possível e senti-o a começar a fazer pressão, me invadindo lentamente. Uma ardência começou a tomar conta de mim e fui obrigada a gemer de dor quando senti uma dor aguda. Eu com certeza não era mais virgem.
Joe ficou parado até que eu me acostumasse com ele inteiramente dentro de mim e fez carinho no meu rosto enquanto arfava. Suas palavras carinhosas faziam-me sorrir e isso foi me relaxando. O ardor foi passando e ele começou a mover-se dentro de mim, lentamente.
_Eu só quero ser aquela pessoa que faz você feliz._Sussurrou me olhando, me fazendo lembrar da música que ele tinha escrito pensando em mim. Sorri e puxei-o para um beijo.
Acostumei-me rapidamente com ele dentro de mim e logo estava murmurando seu nome, pedindo por mais. Quando me dei conta, estávamos completamente sincronizados, ocupando-nos da pele um do outro, amando-nos, fazendo amor.
_Eu te amo..._Deixei escapar enquanto puxava os cabelos de sua nuca. Isso pareceu combustível para ele e logo senti o aumento dos movimentos em mim, me fazendo oscilar na cama e arquear enquanto ele mantinha seus lábios e mãos em minha pele.
Elevei minhas pernas e rodeei-o pelos quadris. Joe rapidamente ocupou uma das mãos em minha coxa e com a outra percorreu meu braço, até encontrar minha mão, entrelaçando nossos dedos firmemente. Encostou sua testa na minha e abriu os olhos, fixando-os nos meus pela primeira vez desde que ele me penetrou. Apertou mais forte a minha mão e vi uma gota de suor escorrendo. Sorri pra ele e entendi que ele tentava ao máximo controlar o clímax que estava próximo. Sempre ouvi dizer que era raro um homem fazer uma mulher atingir o orgasmo, mas Joseph não teve qualquer problema nesse campo.
Enquanto ele me olhava e me penetrava com vigor mas ao mesmo tempo com cuidado para não me machucar, comecei a sentir algo chegando, algo bom. Senti todos os músculos do meu corpo se contraírem involuntariamente e isso fez Joe gemer meu nome enquanto arfava pesadamente. Eu queria mais, eu precisava de mais, assim como ele que já não aguentava mais segurar o orgasmo. Foi impossível não gritar ao sentir algo se libertar dentro de mim, provocando-me tremores por todo o meu ventre e fazendo-me abraçar Joe ainda mais forte. Joe afundou-se ainda mais em mim e finalmente deixou vir, com um grito de prazer máximo, o clímax que tanto esperava.
Meu coração estava acelerado, minha respiração descontrolada, meu corpo estava quente e completamente suado, mas mesmo com tudo isso, não conseguia desfazer o sorriso que tinha no rosto. Tinha sido perfeito demais para poder deixar de sorrir. Joe arfava com seu corpo em cima do meu, ainda encaixado em mim e estava de olhos fechados completamente satisfeito.
_Seu coração está batendo tão rápido._Comentou baixinho. Beijei sua testa suada e acariciei seus cabelos enquanto entrelaçava sua mão com a minha.
_Sinceramente? Ele sempre bateu rápido quando você me olhava diferente._Confessei ainda sorrindo.
_Sei como é isso._Comentou me fazendo rir.
Assim que disse isso saiu de dentro de mim com cuidado e caminhou lentamente até ao banheiro do quarto. Mordi o lábio ao vê-lo completamente nu na minha frente e revirei os olhos para espantar os pensamentos maliciosos que minha cabeça começava a formar.
Olhei o lençol e vi uma pequena mancha escura de sangue. Senti meu rosto arder de vergonha quando Joe voltou e por um momento quis tapar aquilo para que ele não visse.
_É normal Demi._Disse se deitando ao meu lado e me puxando para o corpo dele, ficando afastados da mancha. Joe puxou a coberta e tapou nossos corpos até à cintura, começando a fazer cafuné em meus cabelos em seguida.
_Como você sabia?_Perguntei.
_Eu te conheço. Sei que só você se preocuparia com uma coisa que é natural.
Fiquei ainda mais envergonhada e escondi meu rosto na curva de seu pescoço, fazendo-o gargalhar.
Ficamos uns minutos em silêncio e eu não conseguia deixar de sorrir boba. Tinha sido perfeito de mais e eu não conseguia parar de reviver cada momento em minha cabeça.
_Machuquei muito você?_Perguntou despertando minha atenção. Vi a preocupação em seus olhos e achei aquilo muito fofo da parte dele.
_Não mais do que eu já esperava._Respondi dando de ombros. Joe sorriu e esticou-se para me beijar._Foi bom._Confessei corando envergonhada.
_Foi muito bom._Concordou mordendo minha bochecha.
_Como vamos fazer agora?_Perguntei fazendo desenhos invisíveis em seu peito. Joe suspirou e olhou-me seriamente.
_Eu quero namorar você. Eu te amo e estou disposto a correr o risco. Não quero ter medo. Quero ter você comigo. Quero que seja minha não importa o que vem amanhã ou depois da formatura._Respondeu me fazendo sorrir._Quero que seja a minha adolescente problemática.
_É bom saber que estamos em sintonia_Falei dando um sorriso gigante e subindo em cima dele._namorado._Completei fazendo-o sorrir e nos rolar na cama, recomeçando a fazer amor de novo.
Sabem, a vida de adolescente nem é tão complicada assim. Ok, ela pode ser complicada sim, mas depois que os problemas se resolvem e você se encontra feliz com o que tem, não tem mais o que reclamar. Eu sei que a minha vida pode mudar drasticamente quando tiver que ir para a faculdade, assim como a de milhões de adolescentes pelo mundo, mas eu não vou deixar mais que isso me assuste. Não vou deixar que isso me impeça de ser feliz enquanto adolescente. Se os problemas comuns continuam? Mas é claro que sim! Olha o exemplo da minha mãe! Finalmente apresentou um namorado legal de se conviver e o mais divertido de tudo é que desta vez Ian não tinha motivo para não aceitá-lo, o que o deixava puto da vida! O homem era realmente legal. Pelo menos ocupa o tempo da minha mãe que já não fica tanto no meu pé. Bem, na verdade ela deixou de ficar no meu pé desde que soube que eu não era mais virgem. É claro que quando ela soube comportou-se como uma adolescente atirando-se pra cima da cama comendo salgadinho e querendo saber dos detalhes, detalhes esses que guardei para mim mesmo porque né? Você aí sabe o como é. O que eu estou tentando dizer é que tanto ela como eu mesma aceitamos finalmente que eu estou crescendo e que não irei ter um comportamento adolescente para o resto da vida. Meu pai? Ah, esse continua o mesmo de sempre, mas não vou ficar me martirizando por causa de um adulto imaturo. Os meus amigos continuam os mesmos idiotas de sempre, mas eu continuo amando eles do mesmo jeito.
_Oi Demi._ Cumprimentaram quando cheguei na mesa do costume.
_Finalmente vocês se acertaram né?_Disse Brian pra mim e pra Joseph que tinha acabado de chegar e que tinha sentado do meu lado.
_Como você sabe disso?_Perguntei sabendo que nem eu nem Joseph tínhamos contado pra alguém.
_Ashley viu vocês se pegando na parte de trás da escola. Contou pra todo o mundo e pra alguns alienígenas de Marte que estavam aí de passagem._Respondeu Miley rindo.
Olhei pra Joe e acabei rindo também. Eu e Joseph estamos namorando e decidimos viver apenas um dia de cada vez. Se algum problema aparecer resolveremos juntos como sempre foi quando éramos melhores amigos, ainda somos na verdade. É bom namorar o melhor amigo. Eu sei que tem coisas que nunca mudam...
_O que estão fazendo aqui ainda? Não ouviram tocar não?_Esse era o diretor. Saímos correndo pra dentro da escola rindo e eu acabei puxando Joe para o banheiro masculino. O diretor não nos viu e depois poderíamos sair pra matar aula e ir namorar.
Como eu dizia antes de ser interrompida, tem coisas que nunca mudam e duas coisas eu tenho a certeza que nunca vão mudar: a relação que eu e Joe temos um com o outro e o fato de eu ser uma adolescente problemática.

Fim.