segunda-feira, 15 de outubro de 2012

9 Meses sem Sexo: Um Problema! - Parte 12

Conteúdo HOT. Se não gosta ou não tem maturidade suficiente para ler este tipo de conteúdo, por favor não leia.

Um mês. Um mês desde que eu e Demi nos formamos, um mês de mudanças, problemas, algumas discussões comuns e muitos sorrisos. Eu e Demi tínhamos mudado para a casa que eu tinha comprado pra gente e agora vivíamos oficialmente debaixo do mesmo teto. Viver com outra pessoa não é tão fácil como parece, muita coisa muda na sua vida e certas coisas mudam tanto que faz com que você se questione se aquilo vale realmente a pena.

Eu posso responder a isso. Sim, vale a pena acordar todas as manhãs com a pessoa que você ama ao seu lado, vale a pena deixar de ver o jogo de futebol porque ela quer ver outro programa qualquer que não é do seu interesse desde que ela fique agarrada com você no sofá e vale a pena ter que acordar no melo da noite para ir à rua comprar qualquer coisa que satisfaça os desejos dela desde que ela durma agarrada a você o resto da noite. Tudo isso vale a pena, desde que ela esteja lá.

Demi: Joe, você viu onde eu coloquei… - Eu estava deitado no sofá jogando no celular quando Demi chegou correndo. Ela estava sempre correndo agora.

Joe: Do que você está falando exatamente? Deeeemi! – Chamei rindo. Levantei-me e fui até ela. Demi estava paralisada, olhando meu corpo. O dia estava extremamente quente naquele dia, então resolvi andar em tronco nu pela casa. Isso afetava Demi e eu só sorria vitorioso. Nosso desafio ainda estava valendo.

Demi: Err, você não pode vestir uma camisa não? – Perguntou claramente desconfortável.

Joe: Demi, está muito calor hoje, quase que não se pode andar na rua, porque haveria de estar completamente vestido? – Perguntei rindo ainda mais. Ela estava toda boba e eu com certeza iria aproveitar-me disso. – Você se incomoda que eu ande seminu pela casa? – Perguntei baixinho olhando para suas coxas. Ela apertava uma contra a outra firmemente, inquieta. Demi estava excitada e eu sorri vitorioso. Eu sabia que mulheres grávidas tinham maior apetite sexual.

Demi: Claro que não. – Negou rapidamente. - Você pode andar como bem quiser. É só que…

Joe: Dá pra admitir de uma vez que está completamente excitada? Dá pra admitir que esse desafio já está ganho Demetria? – Perguntei olhando-a. Eu estava divertido e ela incrédula. – Eu ganhei isso Demetria, passamos este mês inteiro nos provocando mutuamente e tenho que admitir que você é boa quando toca a desafio, nunca pensei que fosse durar tanto, mas é óbvio que o sexo faz falta, é óbvio que mulheres grávidas têm maior apetite sexual e é óbvio que você está com uma vontade enorme de me saltar pra cima. – Disse recebendo um tapa no braço em seguida.

Demi: Eu não vou admitir coisa nenhuma e não perdi nada, se você está assim tão confiante de ter ganho isto, então me faz admitir que você tem razão. Se eu admitir alguma coisa…

Joe: Ou pedir por mais… - Interrompi sorrindo.

Demi: Isso, vai dar no mesmo. Você ganha o desafio e pede o que você quiser.

Joe: Ótimo, vamos trabalhar nisso então. – Falei pegando-a no colo e subindo as escadas em direção ao quarto.

Demi: Agora? – Perguntou surpresa enquanto subia escadas acima.

Joe: Eu não gosto de perder tempo quando o assunto é estar com você, seja de que maneira for.

Demi: Boa sorte então.

Joe: Eu não preciso de sorte, preciso de gelo. – Pude ver a expressão confusa que ela mantinha no rosto e sorri ainda mais. Eu tinha um trunfo e ia usá-lo como se minha vida dependesse disso.

10 MINUTOS DEPOIS

Demi: O que você foi fazer afinal? – Perguntou quando cheguei no quarto. Ela estava deitada na cama como eu tinha pedido pra ela fazer.

Joe: Fui pegar isto. – Disse mostrando o pequeno balde com gelo na minha mão. Ela riu e depois olhou-me curiosa.

Demi: Você estava falando sério? – Perguntou. Fui até à cama e deixei o balde em cima da mesa-de-cabeceira, em seguida subi na cama e deitei-me ao lado dela, abracei-a com um braço e me suspendi no outro. Comecei a distribuir pequenos beijos por sua mão e fui subindo pelo braço. – Pra que você vai quer gelo afinal?

Joe: Você não imagina? – Murmurei sem parar com os beijos na pele dela. Ela arrepiava com meu toque e isso só me incentivava a continuar.

Demi: Me mostra. – Disse me fazendo olhá-la nos olhos. Sorri quando vi aqueles olhos brilhantes e me aproximei para beijá-la nos lábios.

Demi vestia apenas um vestido simples de verão que era fechado na parte da frente, com um zíper que corria toda a extensão do vestido desde o pequeno decote até à barra. Quando separei o beijo olhei-a nos olhos uma vez mais e levei minha mão até ao zíper. Comecei a deslizá-lo pra baixo bem lentamente e demorei-me mais quando o vale de seus seios apareceu. Sorri e beijei seu colo agora descoberto.

Joe: Sem sutiã? – Perguntei sem parar de beijar seu colo.

Demi: Às vezes machuca. Eles estão muito sensíveis. – Disse se referindo aos seios que estavam muito maiores do que alguma vez os vi.

Comecei a descer os beijos pelo vale de seus seios e fui descendo o zíper lentamente. Parei de novo quando cheguei até seu umbigo e passei a língua, beijando em seguida. Demi contorceu-se inquieta e eu sorri. Mal ela sabia que meu trunfo era ela mesma.
Desci o resto do zíper e coloquei-me de joelhos na cama. Dei a mão a Demi e ajudei-a para que elevasse o tronco para eu puder tirar a peça por completo. Assim que o fiz tratei de tirar também sua calcinha, deixando-a completamente nua sobre a colcha da cama. Apreciei o corpo nu e sorri. Ela estava se transformando, mais do que eu imaginava, e estava ficando mais linda. Seu rosto estava mais rechonchudo, me fazendo ter vontade de mordiscá-la e beijá-la o tempo todo. Seus seios estavam maiores e mais duros, completamente sensíveis. Sua barriga estava reta, ainda não era visível qualquer volume por causa do bebê. Seus quadris pareciam mais largos e suas coxas estavam um pouco mais grossas, lindas. Eu disse que ela se transformaria numa mulher ainda mais linda, mais uma vez eu tinha razão.

Demi: Não cansa de me olhar? – Perguntou despertando minha atenção. Gatinhei para cima dela e peguei o pequeno balde com gelo, deixei-o perto de mim e peguei um cubo de gelo antes de me deitar ao lado dela.

Joe: Nunca. – Respondi ao mesmo tempo que passava o cubo de gelo por seus lábios, contornando-os como se fosse um batom.

Demi fechou os olhos com o contato frio e vi seus lábios tremerem ao mesmo tempo que ela soltou um suspiro. Quando ela abriu os olhos aproximei-me do seu rosto e beijei-a nos lábios. O contato dos meus lábios quentes com os dela frios, fizeram-me querer mais do beijo.

Demi: Agora sei para que queria o gelo. - Sussurrou quando separei meus lábios dos dela.

Sorri em resposta e continuei o que estava fazendo. Desci o gelo por seu pescoço em direção ao colo e vi-a agarrar a colcha com força. O gelo derretia em contato com sua pele quente e isso fazia com que formasse um rasto de água por seu corpo. Brinquei com o cubo de gelo nos seios e vi-a se contorcer quando brinquei com seus mamilos completamente excitados.

Demi: Joseph, isso é...

Joe: Gostoso? - Completei perto de seus lábios. Puxei o lábio inferior dela e sorri quando ela se contorceu de novo.

Demi assentiu em resposta e gemeu baixinho ao sentir seus seios úmidos por causa do gelo derretido. Antes de pegar outro cubo beijei delicadamente os mamilos duros e envolvi-os com a língua em seguida, fazendo com que Demi gemesse meu nome e puxasse meus cabelos com um pouco de força.
Passei uns minutos dando um bom tratamento naqueles seios perfeitos. Demi gemia mais do que qualquer outra vez e ferrava suas unhas em meu ombro, mas ainda não pedia por mais. Mostrava querer mais, mas as palavras não saíam.
Mordi levemente o mamilo rígido e tive o cuidado de não a machucar. Demi estremeceu e gemeu meu nome de novo.
Peguei em mais um cubo de gelo e continuei brincando por seu corpo. Deixei que ele derretesse em seu umbigo, formando uma pequena poça de água, mas a respiração ofegante de Demi, fez com que um fio de água escorresse pelo ventre a baixo, em direção a sua intimidade.
Demi ofegou e eu arrastei-me pela cama até ficar à altura de seus quadris. Não precisei pedir a Demi que abrisse as pernas e me deixasse ficar entre elas, ela mesma o fez, querendo mais do que estava recebendo. Sua intimidade estava completamente úmida, talvez mais do que qualquer outra vez, o que me provava que ela nunca esteve assim tão excitada como agora.

Demi: Joseph. - Chamou impaciente e inquieta.

Não respondi ao seu chamado e peguei noutro cubo, comecei a deslizá-lo pelo interior de suas coxas, fazendo-a levar as mãos aos seios. Brinquei com o pedaço de gelo em suas coxas e em sua virilha e o mais perto que cheguei perto de sua intimidade foi até seus lábios vaginais, sem chegar perto de seu clitóris ou sua entrada. Demi rebolava os quadris quase despercebidamente, mas eu via cada pequeno gesto daquele corpo. Quando toquei com o gelo em seu clitóris, Demi arfou profundamente e arqueou o corpo enquanto mordia o lábio inferior com força e eu beijei suas coxas sem parar de acariciar seu clitóris com o gelo. Vê-la daquele jeito, totalmente entregue, era muito excitante, prova disso era meu membro que a esta altura já pulsava dentro da boxer, completamente duro. Eu sabia que ia ficar na mão hoje, o objetivo era dar prazer a Demi, fazê-la admitir que eu tinha razão este tempo todo.
O gelo acabou derretendo por completo em sua pele e voltei a colocar o balde de gelo sobre a mesa-de-cabeceira. Subi pelo corpo de Demi, ainda entre as pernas dela e puxei-a para um beijo urgente.

Seus lábios ainda estavam frios e isso provocou um tremor muito bom quando meus lábios quentes os envolveram. Demi correspondeu na hora e levou as mãos aos meus cabelos. Seus gestos eram brutos, desesperados por mais e acabei sorrindo durante o beijo. Tanto eu como ela sabíamos que eu tinha ganho aquele desafio, só faltava ela admitir. Demi estava completamente inquieta, rebolava os quadris, se roçando contra meu membro e puxava meus cabelos com força. Ela tinha os hormônios à flor da pele e tudo o que sentia antes, era agora muito mais intenso. As grávidas ficam mais sensíveis, em tudo, incluindo prazer sexual. Demi não lembrou desse pormenor quando resolveu fazer esse desafio comigo. Eu sabia que ia ganhar desde o início. Conheço seu corpo, sei como lhe dar prazer e sabia que ela se renderia mais tarde ou mais cedo. Agora só faltava ela pedir.

Demi: Joe. – Chamou baixinho quando separei o beijo. Deitei-me ao lado dela e abracei-a junto a mim. Passei minha mão por seu corpo e fui acariciando ternamente.

Joe: Implora. – Sussurrei em seu ouvido, beijando seu pescoço em seguida. Para incentivá-la, levei minha mão até sua intimidade, ainda úmida, e acariciei levemente, apenas para instigá-la.

Demi: Joe, amor, por favor, eu quero mais. – Disse puxando-me para um novo beijo. Dei-lhe um beijo carinhoso, sem deixar de acariciá-la e depois beijei repetidamente seus lábios com pequenos selinhos.

Joe: Ganhei. – Disse contra seus lábios. Demi assentiu positivamente e me abraçou, beijando meu pescoço enquanto eu aumentava a rapidez dos movimentos.

Quando Demi atingiu o clímax, parei com os movimentos e esperei que os tremores do orgasmo passassem. Distribui beijos por seu rosto e acariciei seu corpo enquanto ela tentava controlar a respiração, ainda ofegante. Olhei seu rosto atentamente e sorri ao vê-la de olhos fechados, corada e sorrindo. Deitei minha cabeça sobre o peito dela que subia e descia consoante a respiração e fiquei sentindo seu coração bater. Demi levou a mão até meus cabelos, fazendo cafuné, e beijou minha testa enquanto entrelaçava sua outra mão na minha.

Demi: Eu te amo. – Sussurrou. Apertei-a mais junto ao meu corpo e respondi dizendo que também a amava. -  "Quem perder o desafio, terá que realizar um desejo de quem ganhou. Qualquer que seja." - Citou lembrando nossa conversa. - O que deseja amor?

Joe: Você perdeu, sabe que terá que fazer o que eu quiser. - Avisei levantando o rosto para olhá-la.

Demi: Tudo bem, pode pedir. Mas se for alguma coisa sobre sexo você sabe que ainda não podemos...

Joe: Eu sei princesa. - Falei sorrindo. - O meu desejo você vai poder realizar todos os dias. - Falei baixinho.

Demi: Pode pedir. - Estiquei meu braço até ao balde de gelo e trouxe-o para perto da gente. Coloquei a mão e procurei o que queria. – Mais gelo? – Perguntou rindo.

Joe: Desta vez é diferente. – Disse depois de achar o que procurava. Tirei a mão do balde, voltando a pô-lo no lugar e olhei para Demi seriamente. Eu queria fazer aquilo, mas também queria que ela estivesse pronta para esse passo.

Demi: O que foi? Porque me olha desse jeito? Tem algo errado? – Perguntou preocupada.

Joe: Deita agarradinha comigo? – Pedi perdendo toda a confiança que tinha até aquele momento. Ela não estava pronta. Seria rápido de mais. Enquanto ela se virava de costas pra mim, levei minha mão ao bolso do calção e deixei o anel de noivado lá. Teria que esperar. Se eu queria que ela aceitasse, teria que esperar o momento certo. E não era aquele.

Demi: É esse o seu desejo? Que eu deite agarradinha com você? Você está desperdiçando uma oportunidade. Eu já deito com você todas as noites meu amor. – Disse rindo enquanto eu a abraçava. Fiquei uns minutos sem dizer nada e abracei-a mais forte. Ficámos ali em conchinha até que ela chamou minha atenção. – Joe? Não me respondeu. – Escondi o rosto em seu pescoço e beijei-o demoradamente.

Joe: O meu desejo é acordar todos os dias ao seu lado sabendo que é minha. Quero proteger-te como se fosse uma filha, quero cuidar de você como se fosse uma mãe e quero amar-te como um homem ama a uma mulher. – Fiz uma pausa e pousei minha mão sobre sua barriga, acariciando levemente. - Eu só quero ser feliz com você e nosso filho. Não quero que a gente se arrependa de irmos rápido demais e não quero que a gente deixe de ser feliz porque vamos ter um filho. Muitos pensam que por sermos novos e com um bebé a caminho, não vamos ser felizes, mas na verdade não importa que os outros nos julguem por sermos novos e no entanto termos um filho e morarmos juntos, o que importa é que eu quero que esse filho seja a nossa felicidade. Quero que você seja a minha felicidade, e eu quero ser a sua também. Eu só quero que sejamos uma família.

Demi: Nós somos uma família Joe. Se o seu desejo é que sejamos uma família feliz, eu posso dizer que isso foi o que eu sempre quis na minha vida. Eu desejo isso também. Quero com você.

Joe: Eu te amo. – Disse fechando os olhos e enroscando-me mais em seu corpo ainda nu. Consegui escutá-la sussurrar o mesmo antes de cairmos no sono nos braços um do outro. Eu amava Demetria e ia fazer de tudo para que a fazer feliz. A ela e ao nosso filho.

3 MESES DEPOIS

Joe: Cheguei! – Gritei depois de fechar a porta de casa e largar a pasta no sofá. Rapidamente desfiz o nó da gravata e tirei o paletô.

Nick: A minha namorada por acaso está por aí? – Perguntou vendo as horas no relógio de pulso.

Joe: E eu que vou saber Nicholas? Que eu saiba vim do mesmo lugar que você. Do trabalho.

Nick: Você anda muito chato ultimamente Joseph. O que se passa hein? Falta de sexo? – Perguntou me fazendo revirar os olhos.

Joe: Sexo não falta nesta casa Nick. O problema é que ainda não consegui pedir a Demi em casamento.

Nick: Não deve ser assim tão difícil. É só chegar nela e perguntar. – Disse óbvio.

Joe: Foi por esse motivo que eu não falei com você sobre isto antes. Você não entende nada disso. E eu estou indo pelo mesmo caminho. Daqui a pouco meu filho ou filha já nasceu e a gente ainda não noivou.

Nick: Não se preocupa. O momento certo vai chegar.

Demi: Oi. – Disse entrando na sala secando as mãos num pano e me abraçando depois de me dar um selinho. Olhei para Nicholas com um olhar mortal para que o assunto morresse ali e só relaxei quando vi Selena saindo da cozinha, de avental.

Joe: O que estavam fazendo? – Perguntei curioso. Um cheiro de bolo me invadiu e abracei Demi por trás. Ela já estava de cinco meses e já se notava um volume em sua barriga. Volume esse que eu passava a vida acariciando. Eu amava aquela barriguinha. Demi sempre exagerava dizendo que parecia um elefante, mas a verdade é que ela estava muito fofa, me fazendo sempre ter as mãos nela. - Fez bolo?

Selena: Na verdade fizemos. – Respondeu Selena depois de cumprimentar o namorado que é meu melhor amigo mas mais conhecido por idiota.

Melanie: Sério Demi, eu quero essa receita. – Disse Melanie saindo da cozinha cheia de farinha. Atrás dela estava Steve, em igual estado.

Nick: O que houve com vocês dois? – Perguntou rindo. Vi os dois corarem e sabia que não sairia dali coisa boa.

Selena: Eles atracaram-se na dispensa. Durante dez minutos. Para ir buscar um pacote de farinha.

Demi: Por causa disso o bolo atrasou. Quando eles saíram de lá, a gente viu o que aconteceu com a farinha.

Melanie: A culpa foi dele. – Disse apontando para Steve que a olhou incrédulo. Eu não entraria em minha dispensa tão depressa.

Joe: Tudo bem, eu chego em casa ao final do dia e encontro a casa cheia. Qual é a ocasião? – Perguntei sentando no encosto do sofá. Demi sentou no meu colo e eu beijei sua bochecha enquanto acariciava sua barriga, de novo.

Demi: Você sabe que eu tinha consulta hoje com o Dr. Carter né?

Joe: Sei sim. Ia perguntar sobre isso depois de me dizer qual é a ocasião. Desculpa não ter ido com você. Como foi lá?

Selena: Foi muito legal. Eu quero um bebé. – Respondeu antes que Demi tivesse chance. Ela estava com os olhos brilhando e um sorriso malicioso nasceu no rosto de Nicholas. Ri do safado e voltei a dar atenção a Demi.

Demi: Já que você tinha aquela reunião importante no trabalho, acabei levando Selena e Melanie comigo na consulta. O doutor disse que estava tudo bem comigo e com o bebé também. Ele está crescendo forte e saudável.

Joe: Que bom ouvir isso. – Disse lhe dando um selinho. O meu dia preferido de cada mês eram os dias em que Demi tinha consulta. Tentava ir sempre com ela, mas quando não podia por causa de alguma coisa no trabalho, sempre gostava de chegar em casa e ouvir como ela e meu filho, ou filha, estavam bem. Isso fazia meu dia.

Demi: Ainda tem mais. – Disse sorrindo. Olhei-a confuso e ela logo falou. – Como já estou no quinto mês de gestação, já dá para ver o sexo do bebé.

Joe: O que está esperando para contar? Deu pra ver né? – Eu devia estar babando nesse momento, mas eu estava ansioso por aquilo. Muito mesmo. Queria saber de uma vez se ia ter uma princesinha ou um garotão.

Demi: Deu pra ver sim. – Olhei-a esperando mais, mas ela não falava. Qual é! Tortura não!

Nick: Demetria Devonne Lovato, Brevemente Jonas, como padrinho dessa criança que irá nascer futuramente, eu exijo saber seu sexo para saber o que fazer. – Disse fazendo com que todos o olhassem estupefactos. Ele logo se corrigiu. - O da criança. Não o seu. Não me interessa nada sobre o seu sexo. Se é que me entende.

Melanie: Cala a boca Nicholas. Eu, como madrinha dessa criança, digo que você deve torturá-los até à morte, sem saberem o sexo da criança. – Disse para Demi, fazendo-a rir. Ignorei os idiotas que meus amigos eram e chamei a atenção de Demi pra mim.

Joe: Vai dizer-me, não vai? Eu sou o pai. Não me faça sofrer mais do que eu já vou.

Steve: Porque vai sofrer? – Perguntou confuso.

Joe: Porque sou eu que vou estar do lado dela quando ela estiver gritando horrores. Sou eu quem vai ter a mão quebrada e sou que vou ver ele – apontei pra barriga, referindo-me ao bebé. – saindo de dento dela. Eu vou ficar traumatizado, por isso, deixem-me ser feliz agora. – Demi ria descontroladamente das besteiras que a gente dizia e eu ainda sem saber qual o sexo do nosso filho. Ainda nem nasceu e o pai já sofre!

Demi: Tudo bem, eu falo de uma vez. Joe tem razão. O parto vai ser uma experiência… interessante. – Disse rindo de novo. Eu estava contente por ela estar tão relaxada. Suponho que uma mulher grávida do primeiro filho fique com medo quando chega a hora do parto. – É um menino.

Joe: O quê? – Perguntei olhando-a atônito. – Um garotão?

Demi assentiu sorrindo enquanto eu me punha em pé e a pegava pela cintura, rodopiando-a no ar. Meu filho era um garotão! Garoto esse que vai ser muito mimado. Demi ria completamente feliz e mais feliz estava eu por saber da novidade. Eu não me importaria se fosse uma menininha, seria minha princesa do mesmo jeito e eu iria amá-la exatamente igual, mas um garotão deixava-me muito feliz mesmo. Demi não sabe porque nunca falámos disto antes, mas quando eu era pequeno meu pai falou comigo sobre ter filhos um dia. Faz muito tempo, mas lembro de ele dizer que um dia iria mimar muito seu neto. Meu pai está lá no céu e eu sei que está bem, mas saber que vou ter um garotão, assim como ele gostava que eu tivesse, era mais um sonho tornado realidade.

Pousei Demi no chão e abaixei-me para beijar aquela barriga perfeita que tinha meu filhote. Sussurrei um “Papai te ama.” e voltei a pôr-me de pé. Encostei minha testa na de Demi e puxei-a para um beijo. Esqueci-me completamente que não estávamos sozinhos na sala e beijei-a com todo o amor que sentia por ela, sentindo-a corresponder do mesmo jeito. Só me dei conta do cenário quando ouvi Nicholas gritar “Arrumem um quarto!”, fazendo com que tanto eu, como Demi, ríssemos entre o beijo. Soltei meus lábios dos dela e escondi meu rosto na curva do pescoço dela, escondendo as lágrimas de emoção. Sim, eu já chorava de felicidade e quando Demi percebeu isso, levou sua mão até minha nuca, acariciando meus cabelos.

Demi: Gostou da novidade? – Sussurrou no meu ouvido.

Joe: Me fez o homem mais feliz neste momento. – Disse voltando a encostar minha testa na dela. Demi sorriu, também emocionada e limpou minhas lágrimas com os polegares. Deu-me um selinho e depois abraçou-me de lado, encostando a cabeça em meu ombro e fazendo com que ficássemos virados para os nossos amigos.

Nick: Cara, você está chorando? – Disse parando de fazer uma dança maluca qualquer que fazia com Melanie.

Joe: Experimente saber que vai ser pai de um garotão e depois me conte como foi. – Disse sorrindo para Demi.

Nick: Vem cá seu gay maricas. – Falou vindo até mim de braços abertos enquanto Demi ia para perto das meninas. – Me dá um abraço. – Abracei-o e dei-lhe uma boa palmada nas costas por me ter chamado de gay maricas. Isso fê-lo tossir brevemente e eu sorri satisfeito. – Estou feliz por você cara. Muito mesmo. - Quando ia desfazer o abraço, senti mais dois braços em volta de nós e quando fui a ver, vi que era Steve.

Steve: Eu também estou feliz por você. E estou carente nesses dias, deixa eu ficar nesse abraço.

Joe: Sai de perto! – Disse afastando-me daqueles dois louco e indo até Demi que ria de tanta veadisse que havia naquela sala.

Selena: O bebé precisa de um nome. Já pensaram em qual vai ser? – Lembrou Selena. Olhei para Demi completamente sorridente e depositei um selinho em seus lábios.

Joe: Vou deixar ela escolher.

Steve: E então Demi? Qual vai ser? – Perguntou curioso.

Demi: Já sei qual vai ser, mas só vão descobrir no dia que ele nascer. – Falou acariciando a barriga. Sorriu pra mim e eu ri. Ela queria torturá-los, mas tenho a certeza de que nem a mim ela diria.

4 MESES DEPOIS

Ser pai é realmente uma loucura. Foi depois que soubemos o sexo do bebé que tudo acelerou. A contagem decrescente começou e tudo tinha que estar pronto para quando meu filho nascesse. O quarto de bebé, as roupas, os acessórios, a comida, os brinquedos, tudo! Tudo tinha que estar pronto e eu estava ficando louco com o quão rápido o tempo estava passando. Graças a deus, Demi era uma grávida calminha. Não tinha muitos desejos e não tinha choros descontrolados. A única loucura era o sexo, mas isso eu não reclamava. Óbvio!
Tanto eu como Demi já sabíamos muito bem o que fazer quando chegasse a hora do bebé nascer e agora era só esperar que a hora chegasse. Eu estava ansioso, muito ansioso para que ele nascesse, mas também estava muito cansado por causa do trabalho e de toda essa ansiedade e correria. Era por isso que quando chegava a hora de dormir eu caia na cama que nem uma rocha e não acordava mais até que o despertador tocasse. Até uma noite.

Demi: Joe. – Acordei com Demi agarrando meu antebraço com força e em seguida ouvi-a chamar meu nome. Senti a cama molhada e logo me sentei assustado, esfregando os olhos para me adaptar à luz. Eram duas da manhã e Demi estava olhando a cama assustada assim como eu. A cama estava coberta de algo que parecia água e parecia ter um pouco de sangue também.

Joe: Demi o que…

Demi: Joe está doendo muito. – Disse começando a chorar. – Me leva pro hospital. O bebé vai nascer.


Continua...

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