sábado, 6 de outubro de 2012

9 Meses sem Sexo: Um Problema! - Parte 4


Joseph Off

Demetria On

Melanie: Sterling, deixa a gente em paz. Saí daqui e não causa mais problemas.

Sterling: Que eu saiba a conversa ainda não envolveu você. Eu estou falando com essa desgraçada, então não se mete. Fica bem quietinha no teu canto antes que eu me estresse com você também. - ele voltou a olhar pra mim com aqueles olhos que me atormentaram por tantos anos e eu me escolhi ainda mais.



Se tinha alguém do qual eu sempre teria medo, esse alguém era Sterling. Ele me zoava mais que qualquer um. E da última vez, com Ashley e suas amigas, chegou ao ponto de me tentar despir. Na altura eu só pensava em meu bebé. Pensava em protege-lo de suas mãos nojentas. Só me sentia bem se fossem as mãos de Joe tocando minha pele. Acariciando meu ventre. Nunca as de outro. O mesmo acontecia agora. Sua proximidade me dava medo e eu só queria proteger o que me fazia sorrir todos os dias. Sterling aproximou-se mais de mim e apertou minha coxa. Fiquei com mais medo ainda e tentei me esquivar dele. Seu toque me dava nojo e repulsa. Melanie não podia fazer nada pra me tirar dali. Ela sabia que quando Sterling ameaçava, acabava por fazer. E o pior de tudo era que Joe não estava ali.

Sterling: Agora sei porque o Jonas te comeu. Você até que tem por onde se agarrar. - ele sabia? - Não me olhe com essa cara. Ashley me contou da sua noite com esse idiota.

Ele me prendeu contra o armário e sem que eu me apercebesse, levou sua mão até meu traseiro e apertou-o rudemente, me fazendo saltar assustada. Empurrei-o para longe de mim, mas sabia que ele era mais forte. Eu estava cansada de ser humilhada por qualquer um que atravessasse no meu caminho. Joseph me fez ver que eu posso ser linda. Posso ser amada e apreciada. Ele fez-me ver que não era bom pra mim mesma que eu me desvalorize como costumo fazer. Ontem enquanto fazíamos amor, ele foi o homem mais homem de todo o mundo ao me fazer sentir desejada. Ele tinha um jeitinho especial de lidar comigo. De me fazer ver as coisas. E desta vez eu tinha cansado de Sterling. Tinha cansado de ser fraca e deixar que ele fizesse o que bem entendesse. Desta vez eu ia enfrentá-lo.

Sterling: Quem você pensa que é pra me empurrar dessa maneira? Pensa que só porque o Joe te fodeu, já é alguém nesse mundo? Ele nunca vai deixar de ser como é. Ele vai cansar de você e vai arranjar outra muito melhor pra te substituir. – ele se aproximou de novo e ficou com o rosto bem perto do meu.

Tentei não me importar com suas palavras. Eu sabia que Joe me amava. De outra maneira, não me teria apresentado como namorada dele aos seus amigos e em frente a toda a escola. Isso prova que ele não liga mais pra essas coisas fúteis de popularidade e que não tem vergonha de mim,

Demi: Eu não sou mais seu brinquedinho. Eu cansei de você. E não me importa o que você diga, não vai fazer mudar minha opinião. – ele passou a ponta de seus dedos por meu rosto e eu me afastei.

Sterling: Então a gatinha resolveu colocar as garras de fora? Sabe, eu sempre achei você interessante. Sempre se encolhia com minha proximidade. Você tem medo de mim, Demetria? – não respondi. Não mentiria. – Oh, você tem. Eu não sei se você se lembra, mas esse roxo aqui no meu olho é o resultado da surra que apanhei ontem de seu namoradinho. Ainda por cima Nicholas me arrastou pra sala do director e ele já sabe o que aconteceu.

Demi: É desta vez que vai ser expulso? – perguntei sorrindo maliciosa. Só de imaginar isso o ar já ficava mais puro. Mas ele soltou uma gargalhada. É, era bom de mais pra ser verdade.

Sterling: Mas é claro que não. Meus pais pagam fortunas para alguma coisa. Ele só me proibiu de me divertir do baile e ainda tenho que ajudar as garotas na organização antes e na arrumação depois. Ainda consigo pegar algumas pelo meio. Quer coisa melhor que isso?

Demi: Você não presta. - disse com uma cara que mostrava claramente que o que eu sentia por ele era pena. - Eu tenho pena de você. - ele se aproximou de novo e segurou meu braço com força. Tentei me livrar dele, mas não consegui.

Melanie: Sterling deixa ela. Você não vai ganhar nada com isso. Só a está machucando mais.

Sterling: É melhor você calar a boca antes que seu namoradinho tenha uma surpresa da próxima vez que encontrar você. - ele não especificou o que faria, mas deu a entender quando mordeu o lábio inferior e percorreu o corpo de Melanie com os olhos.

Demi: O que você quer afinal? E me solte se não eu vou gritar. - a risada dele fez-me arrepiar. De uma forma negativa.

Sterling: Se você realmente quisesse que eu te soltasse já teria gritado há muito mais tempo. Mas eu sei que você gosta. Você de santa não tem nada. É tão vadia como as ou… - não deixei que ele terminasse a frase. Quando me dei conta, minha mão já tinha voado na cara dele e ele sorria malicioso enquanto massageava o local ardido. - Isso é tudo coragem? – perguntou me agarrando de novo. Seus olhos brilhavam de fúria.

Demi: Apenas me solte. - ele sorriu mais ainda e ficou tão próximo que eu quase sentia seu corpo colado ao meu.

Sterling: Eu só quero deixar um aviso pro seu namora...

Joe: Então tenha coragem de o fazer na minha cara, seu idiota. - disse enquanto projetava Sterling contra o armário do outro lado do corredor.

Joe já estava com as mãos sobre a gola da camisa, imobilizando-o.  Suas feições rígidas mostravam claramente o que ele sentia nesse momento. Raiva, ódio, impaciência e frustração. Não podia deixar que eles se matassem um ao outro. Quando tentei avançar para segurar Joe, fui impedida por Nicholas.

Nick: Não faça isso Demi. Não se meta numa briga entre homens.

Sterling: Ora, ora se não é o comedor de esquesitonas. Aproveitou bem a nerd do colégio né? Já avaliei o que você tanto gosta. Ela até da pra uns pegas.

Depois disso só vi Joe dar um golpe de gancho em Sterling que ainda ficou rindo.

Joe: Você vai aprender de uma vez que eu não sou um de seus amigos. Eu avisei você uma vez em relação a Demi. Não volto a avisar de novo. Eu quero suas mãos nojentas bem longe dela. Se você tocar ou dirigir a palavra a ela de novo, eu mato você. Se eu tiver que espancar você até que entenda que a Demi é minha garota e merece respeito, eu espanco até à morte. Você ainda vai aprender a respeitar uma mulher. E eu espero que te doa como o inferno.

Sterling: Quero ver quando você cansar dela. Vai deixar a garotinha chorando?

Joe: Eu não vou cansar dela nunca.

Sterling: Você diz isso porque descobriu carne fresca. E até que é uma carne gostosa. Passei a mão antes de você aparecer. Agora eu te entendo. Aposto que a santinha é a maior safada na cama. Espero que a tenha comido bem gostoso.

Eu não estava acreditando que Sterling estava dizendo tudo aquilo sobre mim. Ele me tratava como se eu fosse um objecto descartável. Ou até mesmo uma… uma vadia. Eu não queria ouvir mais aquilo. As lágrimas já escorriam por meu rosto e eu já não conseguia controlá-las. Eu aguentei esse tipo de humilhação durante anos. E nunca doeu tanto como doía agora. Mas eu tinha que acabar com aquilo, não ia deixar que Sterling saísse vitorioso.

Nick: Não chora não Demizinha. Tudo vai ficar bem. Não liga pra esse imbecil. – Nick sabia consolar uma pessoa, mas neste momento não estava funcionando. Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Joe acertou no rosto de Sterling de novo. Mais violência não.

Joe: Não fale assim da Demi na minha frente. E muito menos na presença dela. Você vai respeitá-la quer queira, quer não. Eu já sei que você não vai ser expulso, o que na verdade é uma pena, mas conto com você pra nos ignorar e ir comer suas vadias pra bem longe. Eu ainda vou a tempo de acabar com o resto de seu rosto.

Desvencilhei-me de Nicholas que me abraçava pelos ombros e fui até Joseph. Eu estava cansada daquele tipo de coisa. Segurei o ombro de Joe e ele rapidamente desviou sua atenção pra mim. Quando viu as lágrimas em meu rosto, vi que ele perdeu a postura e seu rosto passou de enraivecido a preocupado.

Joe: Demi...

Demi: Larga ele Joe, por favor. - apesar do choro, minha voz era bem mais calma do que eu esperava.

Num momento de distracção, Sterling empurrou Joe e já ia partir pra cima dele. Mas antes que ele conseguisse o que queria, coloquei-me à sua frente e pus minhas mãos em seu peito, mantendo-os afastados.

Sterling: Você tem mãos delicadas. Imagino o que pode fazer com elas. - zombou.

Eu podia escutar o rosnar de Joe atrás de mim. Ele estava se contendo pra não saltar em Sterling. Pensei em dar uma resposta à altura, mas não conseguia descer tão baixo. No entanto, estava farta que ele me tratasse como uma qualquer. Eu não era uma vadia e muito menos uma boneca de pano. Engoli o choro e coloquei um sorriso malicioso no rosto, deixando-o claramente confuso com minha atitude.

Demi: Estas mãos podem fazer tudo o que você imagina e mais isto. - com uma força que eu própria desconhecia que possuía, dei um tapa naquele rosto que me atormentou tanto tempo.

Eu odiava violência, mas naquele momento senti-me poderosa. Estava na altura de acabar com aquilo. Pude ouvir Nicholas e Melanie rindo atrás de nós, enquanto Sterling massageava a face. Estava vermelha, ardida e a marca de meus dedos começava a aparecer.

Sterling: Sua...

Demi: Não Sterling, eu não sou uma de suas vadias com quem você pode fazer o que bem entender. Eu cansei de você. Foram anos vendo esse seu rosto nojento e eu finalmente cansei de sofrer em silêncio. Se você não tem pessoas que te amem fora dessas paredes então é uma pena que você não saiba o que é ser amado.

Sterling: Eu sou amado. Todos me adoram. - vi que tinha atingido o ponto certo da questão só pelo fato de ele tentar mostrar uma confiança que na verdade não tinha.

Demi: Eu não te suporto. – rebati. - Bem como mais de metade deste colégio. Você tem pessoas que convivem com você por obrigação ou por interesse. E sinceramente, qual desses motivos o pior. Ninguém te ama realmente e isso é bem triste. Você vem nos perturbar apenas para chamar a atenção. Você não tem ninguém que te dê o que precisa em casa. Carinho e atenção. Você é apenas um menino mimado que está habituado a ter todo o bem material que deseja enquanto seus pais estão demasiado ocupados no trabalho para dar atenção ao filho.

Sterling: Você fala de mim, mas e você? Quem é você pra falar o quer que seja? Você não sabe de nada.

Demi: E é aí que você se engana. Eu sei de tudo. Ao contrário de você, eu sou amada.

Sterling: Ai sim? Por quem? Joseph? - falou rindo.

Joe: Principalmente. - falou me abraçando de lado. Ele já estava calmo e estava do meu lado. Era tudo o que eu precisava.

Demi: Eu sei que o senhor popular aqui me ama. - disse divertida. Olhei Joe que sorria e fechei os olhos quando ele beijou minha cabeça. - Mas não é apenas ele que me ama. Eu tenho família e agora tenho amigos também. Amigos de verdade que estão lá para te perturbar o tempo todo. - disse olhando pra Nicholas que riu.

Sterling: Isso é tudo bonito até eles se cansarem de você e se afastarem.

Demi: Eles não vão se afastar de você se você souber como mantê-los perto. Você tem que ser uma pessoa legal. - sorri.

Sterling: Besteira. - disse em voz baixa.

Demi: Não é. E lá no fundo você sabe disso. Agora deixa a gente em paz e vai fazer a sua vida. Você tem a oportunidade de esquecer quem é agora e criar um novo Sterling na faculdade. Um Sterling de quem alguém possa gostar realmente. Aproveita.

Sterling: Eu... me desculpa Demi...

Joe: Demetria pra você. Você ainda é idiota. - disse me fazendo repreende-lo com o olhar.

Sterling: Você tem razão. Me desculpa Demetria. Por tudo o que fiz durante esses anos todos, pelo o que eu fiz ontem e pelo que disse hoje.

Demi: Está perdoado, agora vai.

Sterling: Joseph, aproveita ela... - Joe já ia pra cima dele de novo. - NÃO! Não é esse aproveita que eu estou falando. Eu quero dizer, aproveita a pessoa que está ao seu lado. É uma das que não se deve deixar escapar. E… ela é demasiado boa. – Sterling realmente parecia um rapaz indefeso com as mãos nos bolsos e a cabeça baixa. Ele realmente podia ser uma boa pessoa se quisesse. Eu acreditava nisso.

Joe: Está dizendo isso para alguém que não precisa. – falou. Eu não precisava de olhá-lo para saber que ele estava sorrindo enquanto olhava pra mim. - Eu sei bem a jóia que tenho comigo. Mas obrigado de qualquer jeito.

Sterling: Então eu... vou indo. – indicou para o fim do corredor.

Nós não dissemos nada, apenas deixamos que ele seguisse o seu caminho e Joseph me abraçou mais apertado. Envolvi seu pescoço com meus braços e sorri pra ele.

Joe: Só você pra deixar alguém como Sterling bom.

Demi: Bem, ele não vai mudar de uma hora para a outra, mas espero que a conversa tenha ajudado. - falei dando de ombros.

Joe: Você é maravilhosa. – falou aproximando seu rosto. – E linda. – aproximou mais. – E minha. – quando ele ia finalmente juntar seus lábios aos meus, ouvimos uma tossida dupla. Claro, Melanie e Nicholas.

Nick: Joseph, eu não tenho minha gata aqui comigo e você ainda me dá inveja desse jeito? Como pode fazer isso comigo? – sua voz indignada só dava graça. Mas não pra mim naquele momento.

Demi: Nicholas, você já beijou ela? – perguntei divertida.

Nick: Não, chamei ela pra sair apenas. Quero fazer as coisas direito. Como um homem.

Demi: Então se quiser fazer as ‘coisas’ direito no futuro, como ‘um homem’, não interrompe meus momentos com o Joseph. Se o fizer, pode ter a certeza que eu te capo. – Melanie riu e Nick fez uma cara assustada.

Joe: Gatinha? – olhei pra ele e ele também me olhava assustado. Ele chegou perto do meu ouvido e perguntou só pra eu escutar. – Isso é efeito da gravidez?

Demi: Não. Se fosse, Nicholas estaria com sorte. Seriam só 9 meses. – respondi também baixinho vendo-o rir em seguida. – Pode me beijar de uma vez? – ele parou de rir e ergueu uma sobrancelha.

Ele achava que eu estava brincando? Eu queria que ele me beijasse. Estava carente. Já que ele apenas me encarava e não fazia nada, eu mesma levei as mãos em sua nuca e o puxei para mim. Beijei-o docemente, o que contrastava totalmente com minha atitude de há dois segundos atrás. Eles deviam estar pensando que eu era louca. Mas todo o mundo tem seus atos de loucura. Ouvimos uma segunda tossida e eu me separei rapidamente de Joe. Era o director William. Agora ferrou.

William: O que os senhores estão fazendo aqui? E as senhoritas? Já tocou para a primeira aula faz um bom tempo. E por que motivo a senhorita Demetria estava beijando o senhor Joseph no corredor? Ou vice-versa. – eu vi que ninguém ali sabia o que dizer, então em mesma falei.

Demi: Eu posso responder a todas as perguntas. – vi que ele estava esperando pacientemente então continuei. – Nós estamos aqui porque eu tive um problema. Eu tive uma tontura porque não comi nada esta manhã e eles me ajudaram.

William: Os três? – perguntou erguendo a sobrancelha.

Demi: Sim. Eu tinha vindo até o armário colocar meus cadernos e o armário de Melanie é ao lado do meu. Ela estava fazendo a mesma coisa quando eu passei mal. Aí eu me encostei no armário pra ver se a tontura passava e esses dois seres – apontei para Nick e Joe. - passaram por mim pra ir pra sala. Nicholas é meu melhor amigo e fez logo um escândalo pensando que eu iria morrer no momento. – pude ver Melanie prendendo o riso sobre a grande história que eu estava inventando. – E Joseph é meu namorado. – disse envergonhada. – Ele estava me dando uma bronca por eu não me ter alimentado.

William: E essa bronca era beijando? – ele ainda estava desconfiado. Homem difícil hein!

Demi: Eu sou bem teimosa e aplicada. Não queria perder a aula e muito menos queria que eles perdessem por minha causa. Eles estavam tentando me arrastar até o bar do colégio que nem um reboque. Queriam que eu fosse me alimentar porque a minha saúde é mais importante que uma aula.

William: Ainda não entendi o que isso pode ter haver com o beijo. – eu vou bater nesse homem.

Demi: Joseph estava tentando me convencer. Um beijo pode ser bem convincente sr. Director.

Houve um silêncio. Vi que Nicholas estava ficando roxo de tanto suster a respiração. Se ele se quer respirasse, iria explodir numa gargalhada. Joseph não estava diferente. E Melanie estava fingindo estar interessada em alguma coisa no livro de química. O director apenas me encarava sério.

William: O que estão esperando? – perguntou para os outros três. – Arrastem a senhorita Lovato para o bar da escola. Ela tem que se alimentar! Onde já se viu um aluno neste colégio passando mal? Vão! Os quatro. Eu mesmo os dispenso da aula. Falarei com a professora mais tarde.

Joe: Vamos lá mocinha. - Joseph veio rapidamente para me carregar no colo. Eu não reclamei, apenas me segurei mais forte e deixei que ele me levasse. Nicholas e Melanie vieram logo atrás.

Eu sabia que eu não agia daquela maneira. Eu sempre fui certinha para deixar que algo como isso acontecesse. Mas eu também sou adolescente. Faltavam só alguns dias para a nossa formatura e eu podia ser um pouco normal com meus amigos. Até porque eu não queria que ninguém tivesse problemas por causa de minha confusão e de Sterling. E eu estava faminta. Não demorou muito e Joe se sentou numa das mesas do jardim da escola e me deixou no colo dele enquanto Nicholas e Melanie iam buscar algo pra gente comer. No final todos tínhamos fome.

Demi: Você pode parar de rir? – perguntei incrédula. Ele não tinha parado de rir desde que tínhamos virado a esquina no corredor.

Joe: Me desculpa meu amor, mas você foi brilhante. Só a minha nerd pra inventar algo de génio. O director caiu direitinho. – disse voltando a rir.

Demi: Ah qual é. Eu não gosto de mentir. Mas não queria que ninguém se ferrasse por minha causa.

Joe: E você acha que alguém se importa? Aqui é um por todos e todos por um. Literalmente. – falou passando a mão por meus cabelos. - De onde você tirou aquela ideia?

Demi: Do fato de eu estar grávida. Eu realmente estou faminta. Ainda não me habituei a essa coisa de estar com fome a toda a hora e de ter que comer por dois. Se não parar, vou ficar uma orca. – fiz biquinho e ele me deu um selinho.

Joe: Não você não vai. Seu corpo vai desenvolver ainda mais e vai ficar ainda mais linda pra mim. – mordeu meu lóbulo enquanto acariciava minha coxa por dentro do vestido. Fechei os olhos e aproveitei os carinhos dele em meu pescoço e minha perna. – Vai ficar mais mulher do que já é. – ele olhou pra mim e eu mordi o lábio inferior.

Demi: Te amo. – dei um beijo à esquimó nele e ele puxou meu lábio com os dentes com um pouco de força a mais. Gemi de dor perto de sua boca e ele respondeu com um aperto de sua mão em minha coxa.

Joe: Nunca mais que eu meu amor. – sussurrou. - Quero beijar você todos os dias de manhã ao acordar, e te amar à noite depois de deitar.

Demi: Amo quando você fica romântico.

Joe: Posso ser romântico vinte e quatro horas por dia se você quiser.

Demi: Não precisa. – disse rindo enquanto brincava com os cabelos em sua nuca. – Mas fico feliz que tenha seus momentos. – eu amava cada vez mais aquele garoto.

Ele não disse mais nada. Apenas deu aquele sorriso que alegrava meu dia e me beijou com amor. Tudo estava bem. E tudo ficaria ainda melhor com nosso filho a caminho. Eu não tinha mais medo. Tinha Joseph do meu lado.

Demetria Off



Continua...

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