quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Troubled Teenager - Parte 12

Desculpem a demora, fiquei sem internet esses dias, mas ta ai o capítulo.  E Feliz Natal atrasado pra todo mundo (Que vergonha). Muita paz, felicidade e harmonia. Espero que tenham aproveitado esse lindo dia. Bjs.

_Estava pensando em quanto a nossa vida pode mudar de um dia para o outro._Respondi sincera. Não queria ter muita conversa com ele, mas tinha um assunto que eu não esqueci._Escuta Brian, eu sei que você não me quer realmente. Você só me quer para ir comigo pra cama, e isso não vai acontecer nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Eu escutei a conversa que você teve com o Joe no escritório. Não sei o que você lhe pediu, mas o quer que tenha sido, não o coloque mais no meio disso.

_Eu pedi para ele me respeitar, pra me ajudar. Eu gosto de você, ele é o meu melhor amigo e eu tenho visto o quão próximos vocês têm estado. Não me admira que vocês já tenham ficado antes, mas como melhor amigo ele devia me respeitar por eu ser seu ex-namorado e ainda gostar de você. Ele disse que me respeitaria e que ficaria longe de você, mas a verdade é que eu acho que ele sempre gostou de você, bem mais que um amigo e bem antes de a gente ter terminado. Se ele não avançou ainda foi por respeito a mim.
_Se ele gosta de mim ou não, isso não é da sua conta. A única coisa que você tem que saber aqui é que a gente_Disse apontando para mim e pra ele._não existe mais. Você não vai ter outra chance e agradecia que saísse do caminho de pessoas que possivelmente teriam. Não quero que você fique no meio se eu tentar sair com alguém. Acabou de vez, Brian._Levantei-me para ir para dentro da casa, mas Brian chamou minha atenção.
_Joseph é meu melhor amigo, espero que se acertem, de verdade._Disse sorrindo. Ele finalmente tinha entendido que acabou.
_Não se preocupa, a gente dá o jeito._Pisquei sorrindo e entrei na casa. Assim que passei pela porta senti braços fortes me agarrando por trás e alguém me beijar o pescoço.
_Já falaram tudo o que tinham pra falar?_Perguntou me agarrando mais contra ele.
_Algum problema com isso Jonas?_Retruquei divertida.
_Todos e mais alguns dependendo da sua resposta._Respondeu enquanto mordiscava minha orelha. Virei-me pra ele e puxei-o pela camisa em direção à dispensa, local mais apertado daquela casa.
_Qual é a resposta que você espera?_Perguntei esmagando-o contra a estante para poder fechar a porta daquele cubículo. Ele não respondeu e eu virei-me pra ele e vi-o sorrindo divertido._Ele entendeu de vez que acabou. Não tem mais chance comigo. E pelo que deu a entender, não vai se envolver se eu resolver sair com um garoto por aí.
_E qual seria o garoto com que você sairia por aí?_Perguntou me achatando contra a porta.
_Quer mesmo que eu responda?_Perguntei de volta. Ele sorriu e senti que ele apalpava algo ao meu lado._O que está procurando?
_O interruptor.
_Err… só tem do lado de fora. Ligamos depois, vem cá._Disse desesperadamente.
Joe riu e me segurou pela cintura enquanto eu o puxava pela nuca e me grudava nele, beijando-o rapidamente. Joe estava especialmente gostoso naquela noite. Ele já é bonito naturalmente, mas estava mais que visível o quanto ele se produziu pra essa festa. Estava tentando me impressionar? Conseguiu! Ele vestia uma t-shirt branca, justa e usava uma jaqueta de couro preta por cima, usava uns jeans apertados que salientavam seus “atributos” e calçava uns tênis da nike. Sua barba estava crescida e a sensação dela arranhando minha pele fazia-me suspirar entre o beijo.
_Hum… beijo bom._Sussurrou descendo por meu pescoço.
_Então porque parou?_Perguntei me deliciando com sua língua e lábios em minha pele.
_Porque sou humano e preciso respirar._Respondeu me fazendo rir. Senti que ele iniciava um chupão e logo parei._Que foi?
_Encontro com o papai amanhã, não cai bem. E desta vez é de verdade._Falei rindo ao ver que ele lembrava que eu tinha dado essa desculpa ao Brian.
_Felizmente posso fazer em outros lugares._Falou. Mesmo na escuridão, pude perceber que seus olhos brilhavam e me perguntei o que ele faria.
_O que vai…
_Shh, não é a primeira vez que te vejo seminua._Sussurrou em meus lábios. Senti que ele me agarrava mais forte ao mesmo tempo que minha pernas ficavam bambas. Não sabia o que ele faria, mas fosse o que fosse, eu iria gostar.
Ele me beijou de novo enquanto levava as minhas mãos até seus ombros. Rapidamente entendi o que ele queria e tirei sua jaqueta brutalmente. Devo tê-lo assustado um pouco mas eu estava cansada de esperar por aquilo. Eu queria mais dele. Desde aquela noite que a gente não avança nem um pouco. Ele parece meio inseguro de continuar sempre que o clima esquenta um pouco mais. Ainda lembro como é ter as mãos dele em minha pele e eu quero isso de novo.
_Você precisa assim tanto de mim?_Perguntou baixinho ao ouvido enquanto subia a mão até ao zíper do vestido, nas costas.
_Você não faz ideia do quanto Joe._Respondi quando ele me olhou nos olhos.
Estiquei-me para beijá-lo, mas ele afastou-se sorrindo. Fiquei confusa e olhei-o. Joe levou o polegar até meus lábios e contornou-os delicadamente enquanto sentia que ele descia o zíper, lentamente. Quando sua mão chegou ao fim das minhas costas, senti que ele adentrava o tecido e começava a percorrer minha espinha com o dedo indicador. Não desviei os meus olhos dos dele um só momento e pude ver quando ele se surpreendeu ao ver que eu não usava sutiã. Aquele detalhe mudava as coisas. Bastava um pequeno gesto para que eu ficasse mais exposta do que alguma vez fiquei na frente de Joseph. Eu confiava nele, eu ansiava aquilo.
_Sua pele é macia, delicada. Eu estava louco por te ter nos braços naquela noite, mas lembro de cada detalhe._Sussurrou espalmando sua mão em minhas costas. Arrastou-a lentamente até meu ombro e afastou meu cabelo para deixar meu ombro livre._Já ansiava por tocar em você de novo.
_Você não avançou porque não quis. Sempre teve oportunidade. Eu sempre quis essas mãos em mim de novo._Observei quando ele começou traçar um caminho de pequenos beijos desde a curva do meu pescoço até ao ombro, ao mesmo tempo que ia arrastando a alça do vestido.
_Você sempre vai ser a minha garota problemática não vai?_Perguntou sorrindo, mordiscando minha pele em seguida e repetiu a mesma sequência no outro ombro.
_Velhos hábitos não se perdem.
Meus olhos estavam fechados e minhas mãos agarravam seus bíceps firmemente, eu precisava daquilo para não cair. Mordi os lábios ao sentir que ele deslizava ambas as alças do meu vestido pelos meus braços e quanto mais elas desciam, mais pele mostrava.
Quando senti o tecido deslizar pelo meu corpo a baixo e parar em meus quadris, não consegui mais sustentar o olha de Joe. Eu estava completamente nua, da cintura pra cima, numa dispensa, em frente ao meu melhor amigo. Quão estranho isso pode ser? Senti meu rosto esquentar e uma vergonha desconhecida atacou-me por inteiro.
_Você é linda._Eu podia sentir o olhar dele em meu corpo e isso só fazia meu rosto esquentar ainda mais._Acho melhor ficarmos ao mesmo nível.
Não me atrevi a olhá-lo, mas só compreendi o que ele queria dizer quando o vi levar ambas as mãos á barra da t-shirt branca e despi-la como se fosse um daqueles deuses dos anúncios de perfumes de grife. Aquele abdômen perfeito pedia para que eu o tocasse, mas eu não conseguia mover-me. A vergonha não deixava mas o desejo quase me fazia saltar pra cima dele. Era como ter um anjinho de um lado da cabeça e o diabinho do outro. Vocês sabem o que é isso né? Já devem pelo menos ter visto em filmes de comédia ou algo assim. Esse tipo de coisa sempre é mencionado. Joseph levou sua mão até meu queixo e obrigou-me a olhá-lo. Sorri amarelo e ele sorriu sincero. Aproximou-se e deu-me um selinho demorado.
_Há três meses atrás você não tinha vergonha de mim. Agora tem, porquê?
_Era diferente._Suspirei._Antes… err… estava mais vestida e não estava sóbria. Você não me intimidava tanto como agora._Admiti. Ele pareceu confuso, mas como eu já imaginava, ele mesmo perguntou.
_Como assim intimido você?
_Naquela noite, não importa a quantidade de bebida que tenha ingerido, eu era uma garota melhor que qualquer outra, esta noite não é assim, esta noite não sei se sou boa o suficiente.
_Meu Deus Demetria, acredite, você é boa o suficiente, muuuuito boa._Falou mordendo o lábio. Ri da besteira dele e dei um tapa de leve em seu braço._Você é linda, sempre foi. E ninguém pode dizer-lhe o contrário. Agora vai me deixar segurar nesses seios ou não?
_Safado desgraçado._Sussurrei incrédula com a safadisse dele. De onde aquilo vinha? Ele não tinha bebido, não muito pelo menos. O quer que fosse, fez todo o meu corpo se incendiar.
_Você gosta._Disse enquanto mordia meu lábio inferior com força. Gemi de dor e sorri. Ele sabia que ia ficar inchado.
Não sei o que me deu, mas quando vi, num ato de coragem, já o tinha puxado contra o meu corpo e já o beijava com desejo, o mesmo tipo de desejo que havia entre nós dois naquela noite, há três meses atrás.
Enquanto sentia que Joe me espalmava contra a porta e agarrava minha cintura firmemente, atrevi-me a percorrer seu corpo com minhas mãos. Já tinha tocado naquele corpo milhares de vezes em toda a minha vida, mas nada era parecido com isto. Parecia que era a primeira vez que o via nu, parecia que era a primeira vez que o tocava. Era como se estivesse a descobri-lo de novo. Ouvi-o gemer baixinho quando minha mão, acidentalmente, chegou perto do zíper da sua calça jeans. Fosse qual fosse o tamanho, era duro. Oh, se era!
_Demi, nós…_Começou assim que nossos lábios se separam e eu comecei a beijar seu pescoço.
_O quê?_Perguntei. Não queria parar, queria ir até ao fim, seja ele qual for, mas sabia que por alguma razão, não aconteceria hoje.
_Eu te amo._Disse rápido antes de voltar a me beijar urgentemente.
Aquelas três palavras foram como combustível para o desejo que já existia. Uma de suas mãos foi rapidamente para meu seio e apertou firmemente, mas sem machucar. Ele suspirou em minha boca e eu senti ondas de excitação percorrendo meu corpo, em direção ao meu ventre. Joe acariciava meu seio lentamente e quando separou nosso beijo novamente para que pudéssemos respirar, senti que ele só estava começando algo que seria demasiado bom.
Suas mãos eram delicadas cada vez que encostavam em minha pele. Ele sabia como tratar de mim, cuidar de mim e principalmente, fazer com que eu exigisse mais do que ele estava fazendo. Ele conhecia meu corpo e sabia o que fazer para que eu ansiasse por mais dele. Exatamente como há três meses atrás.
Senti seus lábios descendo por meu colo e se dirigindo ao vale entre meus seios. Quando a mão que estava em meu seio desceu para meu quadril, senti os lábios quentes de Joe abocanhando meu seio quase por inteiro. Como um bebe esfomeado. Deixei minha cabeça cair contra a porta e sussurrei seu nome. Aquilo não era obsceno e muito menos pecado. Aquilo era magia. Cada sensação que eu tinha com cada toque dele, fazia me desejar por mais, até que eu ficasse completamente esgotada.
_Joey…_Gemi baixinho quando ele mordiscou levemente meu mamilo.
Nunca tive aquele tipo de conexão com um garoto antes. Nunca me senti segura para me expor desse jeito. Nunca me quis sentir segura para me expor desse jeito. Mas com Joe tudo era mais fácil. Não eram precisas palavras para que nossos corpos se entendessem, eles tinham sua própria linguagem. Eu sabia que ele tinha experiência suficiente, ao contrário de mim, por isso sabia que seria ele a guiar-me naquilo, e não o contrário.
_Demi, o que você está pensando não vai acontecer nesta dispensa. Eu não vou deixar pequena._Disse voltando a me beijar nos lábios. Senti-me frustrada e insatisfeita quando ele disse aquilo. Porque não aconteceria? Porque estávamos na dispensa da minha casa? Ou é porque ele agora sabia que eu era virgem?

Continua...

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