Capitulo 26 - "O pedido"

Um Presentinho por ter demorando um pouco pra postar, desculpa gente, é que ta dificil achar um horario livre. Bom ta ai, espero que gostem. Xx

_Joe?_ Sussurrei._ Podemos conversar mais tarde?_ Completei quando o vi olhar pra mim por cima dos ombros.

_Claro Demi._ Respondeu sorrindo de lado._ Me encontra no parque depois da escola. Pode ser?_ Perguntou chegando mais perto. Apenas assenti._ Até mais._ Se despediu dando-me um beijo na bochecha.
Sorri com o carinho de Joe e logo fui me sentar para conversar com o diretor. Como suspeitava, eu teria que repor algumas aulas. O diretor começou a me dar conselhos sobre relações sexuais. Ótimo, já não bastava ele ficar falando de como eu mudei nesses três últimos meses e agora começa a me falar como devo me relacionar com alguém? Esse assunto não é o mais agradável de conversar com uma pessoa que não se tem intimidade. Ao fim da conversa ele me deu 2 pacotinhos de camisinha e a única coisa que eu queria era cavar um buraco e me enterrar viva. Sorri sem graça e sai um tanto apressada da sala dele.
Olhei para minhas mãos e ainda estava com aquelas camisinhas, então as coloquei no bolso para evitar ser ainda mais ridicularizada. Fiquei um tempo enrolando no pátio esperando a aula acabar já que tinha saído no meio dela. A hora do intervalo finalmente chegou. Não sou do tipo que foge da aula, mas hoje era diferente, eu precisava logo falar com Joseph e não aguentava mais esperar. Essa angustia estava me corroendo de dentro pra fora. Entrei na sala apenas para pegar meu material, logo em seguida saindo despercebida. Minhas mãos soavam com a idéia de conversarmos. O que eu iria dizer? Palavras não conseguiriam falar tudo o que precisava. Caminhava em passos lentos. Queria logo encontrar com ele, pedir desculpas pelo meu egoísmo, mas e se ele não me perdoasse?  Cheguei ao parque procurando um lugar calmo para sentar e esperar, mas logo o avistei sentado debaixo de uma árvore olhando para as crianças brincando ao longe no parquinho infantil.  Aproximei-me com um pouco de receio.
_Oi Demi._ Virou-se para me olhar sorridente._ Veio cedo._ Comentou.
_Er... não esperei a aula acabar._ Disse tímida por estar “matando aula”.
_Vem, senta aqui._ Me convidou apontando para o espaço ao seu lado.
_Joe eu..._ Comecei a falar enquanto me sentava, mas fui interrompida por ele colocando seu dedo indicador em meus lábios.
_Shiuu._ Sussurrou olhando em meus olhos. Senti as mesmas borboletas que senti em nosso primeiro passeio juntos._ Antes de qualquer coisa quero que saiba que voltei. Voltei por você._ Disse ainda mais perto de mim. Senti meus olhos lacrimejarem._ Nick me disse que você estava sendo acusada de ser a culpada pela minha partida. Não pude suportar a ideia de estarem te fazendo mal e eu não estar por perto para te proteger.
_Me perdoa?_ Pedi o abraçando com força._ Me perdoa por te culpar pela morte do nosso filho. Me perdoa por não ter te dado a chance que você merecia. Me perdoa..._ As palavras saíram  acompanhada com lagrimas. Estava enfim desabafando, me livrando daquele sentimento de culpa que sentia desde que o escondi nosso filho.
_Pequena?_ Me chamou. Sorri involuntariamente ao escutar o apelido carinho que ele usava quando estávamos “juntos”._Olha pra mim..._ Pediu._ Você acha mesmo que se eu guardasse mágoas de você eu teria ido embora?_Desviei o olhar, mas ele segurou com delicadeza meu queixo._ Eu fui por que não queria te ver mal. Eu só trouxe desgraça pra sua vida desde que te conheci quando ainda éramos crianças. Sempre te zuei e te fiz chorar. Então, quando finalmente percebi a pessoa maravilhosa que você é... eu estraguei tudo com uma aposta estúpida._ Suas palavras eram as mais sinceras que já havia escutado de alguém em toda minha vida.  Não deixei que ele falasse mais nada, apenas colei nossos lábios começando um beijo calmo e...apaixonado.  O contato entre nossas línguas causava choques de emoções, assim como no nosso primeiro beijo. Sorri entre selinhos enquanto brincava com seu cabelo.
_Eu te amo._ Sussurrou enquanto depositava um beijo em meu pescoço. Sorri timidamente.
_Eu sempre te amei._ Completei o puxando para me olhar. Ficamos trocando carinhos enquanto ele me contava tudo o que havia conhecido em Paris.
_Demi?_ Me fez olhar para ele enquanto estava deitada na grama com a cabeça em seu colo._ Eu ando com isso desde quando você me contou que estava grávida. Na época, supostamente de outro._ Desviei o olhar mais ele acariciou meu rosto fazendo voltar olhar novamente a ele._ Por muito tempo tentei fugir do que sinto. Tentei adiar esse momento._ Sorriu. Sentei-me para poder o olhar melhor, porém logo fui puxada para seu colo. Nossos rostos estavam próximos. Podia sentir sua respiração um tanto ofegante sobre mim, assim como seu olhar._ Demi, você me fez mudar. Com você aprendi o que realmente significa ser homem. Com você aprendi o que é ser amado e, além disso: Aprendi a amar._ Suas palavras eram doces. Ouvia tudo atentamente._ Não tem mais por que esperar._ Colocou a mão no bolso da calça tirando uma caixinha de veludo. A abriu e lá estava um lindo colar com um diamante solitário._Sei que geralmente os caras usam uma aliança para esse tipo de coisa, mas quem disse que nós somos normais? Odeio seguir regras!_ Ri sem jeito com seu comentário. Realmente não éramos nem um pouco normais, levando em consideração todos nossos momentos juntos._ Pequena aceita namorar comigo? Aceita ser apresentada oficialmente como a garota de um idiota chamado Joseph Jonas?_ Palavras não saiam da minha boca. Meus olhos já marejados encaravam os dele que aparentavam estar apreensivos. Sorri e logo o puxei para mais um beijo. Um beijo com desejo, paixão e acima de tudo, amor.
_Isso te responde a sua pergunta?_ Perguntei um tanto tímida. Selei nossos lábios mais uma vez, agora entre sorrisos dele. Minha mão percorria desde sua nuca até seus cabelos, enquanto as suas seguravam minha cintura com firmeza me puxando ainda mais pra ele. Ficamos mais um tempo andando pelo parque, até percebermos que o Sol já estava para se por. Com ele o tempo parecia não existir. Nada parecia existir. Fomos em seu carro até minha casa.
_Fica bem pequena._ Depositou um beijo em minha testa._ Er..._ Ele aparentava estar um tanto... Tímido?
_Pode falar amor._ O encorajei entrelaçando nossos dedos.
_Quer sair comigo hoje? _ Perguntou um pouco sem jeito.
_Me diz desde quando Joseph Jonas fica sem jeito ao chamar uma garota para sair?_ Perguntei sorrindo desafiadora enquanto fazia carinho em sua mão.
_Desde quando essa garota é a que roubou o coração desse idiota. Desde que essa garota o rouba sorrisos bobos e noites de sono. Desde que essa garota é...você._  Me senti corar ao ouvir tudo. Não estava acostumada a ser importante na vida de ninguém. Por mais que tivesse Selena e minha família, como chamava meus criados, eles eram diferentes. Sentia que na vida deles era apenas um peso, mas com Joe estava sendo diferente. Com ele me sentia especial.
_É claro que eu saio com esse bobo._ Brinquei dando um selinho nele._ Vai entrar?_ Pensei que a resposta seria positiva, mas me enganei. Apenas acenou negativamente.
_Preciso arrumar algumas coisas antes do nosso encontro._ Riu brincando com a palavra “encontro”._ Te pego as 20:00Hrs, pode ser?_ Selou nossos lábios uma ultima vez. Despedimos-nos com mais alguns beijos e enfim entrei em casa o olhando arrancar com o carro. Assim que passei pela porta da sala dei de cara com uma figura nada agradável no sofá assistindo TV e comendo salgadinhos. Droga, tinha esquecido totalmente que ainda “namorava” WIlmer.
_Oi amorzinho._ Disse sarcástico._ Com quem se agarrava na porta?_ Sua expressão era de sarcasmo, porém ao mesmo tempo de raiva. O vi se levantar e vir até mim._ Você acha mesmo que sou idiota Demi? Acha mesmo que minha mulher vai me colocar chifres?_ Agarrou meu braço com força._ Anda Demi, me responde!
_Wilmer, precisamos conversar!_ Estava com medo dele, mas não podia demonstrar.
_Claro que precisamos. O que você pensa que estava fazendo?_ Agora já não via mais o sarcasmo em seu olhar, e sim ódio.
_A me poupe!_ Eu teria que enfrenta-lo._ Você acha que não sei das suas “peguetes” como você mesmo as caracterizam? Acha mesmo que não sei que você só vem aqui em casa quando quer transar? Ou melhor, quando não tem nenhuma puta pra comer por ai? Eu to cansada disso._ Soltei meu braço que já estava com a marca de seus dedos em vermelho._  Aquele com que eu tava me agarrando é o homem que eu amo. O homem que realmente me ama. Aquele que sabe me tratar como uma verdadeira mulher. Aquele que não me quer apenas como um produto que se come e joga o resto fora.
_É isso que você faz comigo depois de ter te ajudado Demetria? _ Jogou na minha cara.
_Sou muito grata por ter me ajudado quando precisei. Desculpe por te tirar da sua vida para te colocar frente a meus problemas. O que fiz foi um erro. Jamais deveria ter escondido aquele filho de Joe. Arrependo-me amargamente disso, ainda mais agora que todo aquele encanto por você passou e eu realmente te conheci. Não sei como você pode ser primo do Kevin. Vocês não tem nada em comum!_ Eu praticamente cuspia as palavras de tanto nojo daquele homem._ Desculpe, mas não posso ser mais sua namorada._ Sussurrei dando alguns passos para trás com medo do que ele poderia fazer.
_Eu poderia até te cobrar satisfações Demetria, mas quer saber?_ Perguntou se aproximando._ No começo eu até curtia esse seu jeitinho tímido, mas isso virou um pé no saco com o tempo. Só to com você por que gostei de você na cama mesmo._ Riu._ Eu to indo embora, mas sei que você ainda vai ir atrás de mim baby._ Não respondi nada. Aquelas palavras doeram além do que eu podia imaginar. O vi sair com um ar de superioridade, mas no fundo eu sabia que eu não estava errada. Pelo menos eu achava...

Continua...

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